Fundo Mubadala procura sócios para comprar ativos da EBX
Acordo poderia envolver a compra de ativos ou uma participação na produtora de petróleo OGX e na mineradora MMX, disse fonte
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2013 às 14h09.
São Paulo/Abu Dhabi - O Mubadala Development Co PJSC , fundo soberano de Abu Dhabi, está atualmente à procura de parceiros para comprar alguns ativos do empresário Eike Batista no Brasil nos setores de mineração, energia e logística, disse uma fonte com conhecimento direto da situação.
Um acordo poderia envolver a compra de ativos ou uma participação na produtora de petróleo OGX e na mineradora MMX, disse a fonte, que não quis ser identificada porque as negociações permanecem privadas.
A Bloomberg News informou na terça-feira, citando duas fontes com conhecimento da situação, que Mubadala pode gastar até 1 bilhão de dólares na compra de participações na OGX, na MMX e no Porto do Açu, da LLX.
As negociações entre o grupo EBX e o Mubadala ocorrem semanas depois que Eike, que viu sua fortuna encolher em relação ao ano passado, ter renegociado 2,3 bilhões de dólares em dívidas com a Mubadala, maior credor individual da EBX.
A onda de vendas bem-sucedidas de ativos poderia ajudar a aliviar problemas de dívida de Eike e outros problemas que tiraram 25 bilhões de dólares das suas participações.
"O acordo que assinamos em julho com a EBX dá à Mubadala maior proteção para o resto do seu investimento contra certos ativos", disse um porta-voz da Mubadala em um comunicado. "Mubadala permanece em discussões estreitas com EBX e um número de partes interessadas, enquanto a EBX continua a reestruturar seus negócios." Um porta-voz da EBX não quis comentar, assim como um porta-voz banco de investimentos BTG Pactual, que foi nomeado principal assessor financeiro de Eike em abril.
Mubadala, no comunicado, disse acreditar que "muitos ativos da EBX têm valor potencial significativo para Mubadala e outros investidores". O fundo não teve nenhuma baixa contábil em seus investimentos no Brasil, disse o porta-voz por telefone.
Se Mubadala assumir uma participação em quaisquer empresas do grupo EBX, aumentaria sua exposição ao Brasil em um momento em que a economia de 2,2 trilhões de dólares está às voltas com menor produtividade, queda generalizada na confiança e desaceleração da demanda chinesa --a força motriz por trás crescimento do Brasil na última década.
Eike ainda possui participações em seis empresas: a produtora de petróleo OGX, a LLX, a mineradora MMX, a companhia do setor naval OSX, a produtora de energia MPX Energia e a produtora de carvão CCX.
Eike deixou o cargo de presidente do conselho e vendeu a maior parte da sua participação na MPX para a E.ON da Alemanha. A MMX já tem como parceiros a siderúrgica chinesa Wuhan Iron and Steel Co e a SK Networks, da Coréia do Sul.
A OGX vendeu uma participação em um campo de petróleo para a petrolífera estatal da Malásia, a Petronas. Uma fatia de 10 por cento da OSX é detida pelo Grupo Hyundai da Coréia do Sul.
São Paulo/Abu Dhabi - O Mubadala Development Co PJSC , fundo soberano de Abu Dhabi, está atualmente à procura de parceiros para comprar alguns ativos do empresário Eike Batista no Brasil nos setores de mineração, energia e logística, disse uma fonte com conhecimento direto da situação.
Um acordo poderia envolver a compra de ativos ou uma participação na produtora de petróleo OGX e na mineradora MMX, disse a fonte, que não quis ser identificada porque as negociações permanecem privadas.
A Bloomberg News informou na terça-feira, citando duas fontes com conhecimento da situação, que Mubadala pode gastar até 1 bilhão de dólares na compra de participações na OGX, na MMX e no Porto do Açu, da LLX.
As negociações entre o grupo EBX e o Mubadala ocorrem semanas depois que Eike, que viu sua fortuna encolher em relação ao ano passado, ter renegociado 2,3 bilhões de dólares em dívidas com a Mubadala, maior credor individual da EBX.
A onda de vendas bem-sucedidas de ativos poderia ajudar a aliviar problemas de dívida de Eike e outros problemas que tiraram 25 bilhões de dólares das suas participações.
"O acordo que assinamos em julho com a EBX dá à Mubadala maior proteção para o resto do seu investimento contra certos ativos", disse um porta-voz da Mubadala em um comunicado. "Mubadala permanece em discussões estreitas com EBX e um número de partes interessadas, enquanto a EBX continua a reestruturar seus negócios." Um porta-voz da EBX não quis comentar, assim como um porta-voz banco de investimentos BTG Pactual, que foi nomeado principal assessor financeiro de Eike em abril.
Mubadala, no comunicado, disse acreditar que "muitos ativos da EBX têm valor potencial significativo para Mubadala e outros investidores". O fundo não teve nenhuma baixa contábil em seus investimentos no Brasil, disse o porta-voz por telefone.
Se Mubadala assumir uma participação em quaisquer empresas do grupo EBX, aumentaria sua exposição ao Brasil em um momento em que a economia de 2,2 trilhões de dólares está às voltas com menor produtividade, queda generalizada na confiança e desaceleração da demanda chinesa --a força motriz por trás crescimento do Brasil na última década.
Eike ainda possui participações em seis empresas: a produtora de petróleo OGX, a LLX, a mineradora MMX, a companhia do setor naval OSX, a produtora de energia MPX Energia e a produtora de carvão CCX.
Eike deixou o cargo de presidente do conselho e vendeu a maior parte da sua participação na MPX para a E.ON da Alemanha. A MMX já tem como parceiros a siderúrgica chinesa Wuhan Iron and Steel Co e a SK Networks, da Coréia do Sul.
A OGX vendeu uma participação em um campo de petróleo para a petrolífera estatal da Malásia, a Petronas. Uma fatia de 10 por cento da OSX é detida pelo Grupo Hyundai da Coréia do Sul.