Funcionários da Mercedes rejeitam menor jornada e salário
Trabalhadores da fábrica da Mercedes Benz em São Bernardo do Campo rejeitaram proposta negociada entre empresa e sindicato
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2015 às 17h09.
São Paulo - Trabalhadores da fábrica da Mercedes Benz em São Bernardo do Campo (SP) rejeitaram proposta negociada entre empresa e sindicato, que previa redução de jornada de trabalho e salário por um ano.
A aprovação era necessária para adequar a produção à demanda por caminhões e ônibus novos, num momento em que a montadora alemã afirma ter excedente de 2 mil trabalhadores na unidade.
A proposta envolvia redução da jornada de trabalho em 20 por cento por um ano, com redução de 10 por cento do salário. Em troca, garantiria estabilidade dos trabalhadores por um ano e o retorno de parte dos 300 trabalhadores demitidos anteriormente.
As vendas de caminhões caíram de 42 por cento no primeiro semestre e as de ônibus recuaram 25 por cento sobre um ano antes, segundo a associação de distribuidores de veículos, Fenabrave.
"Com a rejeição dessa proposta pelos colaboradores (...) a Mercedes-Benz terá de buscar outras alternativas frente a um excedente de 2 mil pessoas na fábrica", afirmou a companhia em comunicado. A fábrica emprega cerca de 10 mil funcionários.
A unidade paralisou a produção de caminhões e ônibus entre esta sexta-feira e 17 de julho, com os trabalhadores entrando em férias coletivas por meio de banco de horas, informou a empresa.
São Paulo - Trabalhadores da fábrica da Mercedes Benz em São Bernardo do Campo (SP) rejeitaram proposta negociada entre empresa e sindicato, que previa redução de jornada de trabalho e salário por um ano.
A aprovação era necessária para adequar a produção à demanda por caminhões e ônibus novos, num momento em que a montadora alemã afirma ter excedente de 2 mil trabalhadores na unidade.
A proposta envolvia redução da jornada de trabalho em 20 por cento por um ano, com redução de 10 por cento do salário. Em troca, garantiria estabilidade dos trabalhadores por um ano e o retorno de parte dos 300 trabalhadores demitidos anteriormente.
As vendas de caminhões caíram de 42 por cento no primeiro semestre e as de ônibus recuaram 25 por cento sobre um ano antes, segundo a associação de distribuidores de veículos, Fenabrave.
"Com a rejeição dessa proposta pelos colaboradores (...) a Mercedes-Benz terá de buscar outras alternativas frente a um excedente de 2 mil pessoas na fábrica", afirmou a companhia em comunicado. A fábrica emprega cerca de 10 mil funcionários.
A unidade paralisou a produção de caminhões e ônibus entre esta sexta-feira e 17 de julho, com os trabalhadores entrando em férias coletivas por meio de banco de horas, informou a empresa.