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Fibria registra prejuízo de R$ 259 milhões no 2º trimestre

No acumulado do primeiro semestre de 2017, o lucro ficou em R$ 70 milhões, uma queda de 96% ante os seis primeiros meses de 2016

Fibria: a receita líquida foi de R$ 4,84 bilhões, praticamente estável ante o ano passado (Germano Lüders/Exame)

Fibria: a receita líquida foi de R$ 4,84 bilhões, praticamente estável ante o ano passado (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de julho de 2017 às 10h14.

São Paulo - No segundo trimestre de 2017, a Fibria registrou prejuízo de R$ 259 milhões, revertendo assim o lucro de R$ 745 milhões no mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre deste ano, o lucro ficou em R$ 70 milhões, uma queda de 96% ante os seis primeiros meses do ano passado, quando o lucro somou R$ 1,723 bilhão.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 1,071 bilhão, um avanço de 16% ante o segundo trimestre de 2016. No primeiro semestre de 2017, o Ebitda somou R$ 1,714 bilhão, queda de 21% contra o ano passado. A margem Ebitda pró-forma subiu de 43% para 45% no trimestre, mas caiu de 48% para 41% na comparação do semestre de 2017 ante 2016. Segundo o informe de resultados da Fibria, a margem Ebitda pró-forma exclui as vendas da celulose proveniente do contrato com a Klabin.

De abril a junho de 2017, a receita líquida totalizou R$ 2,775 bilhões, uma alta de 16% ante o mesmo período do ano passado. No total dos seis primeiros meses do ano, a receita líquida foi de R$ 4,849 bilhões, praticamente estável ante o ano passado.

De acordo com o informe de resultados, o prejuízo de R$ 259 milhões é explicado pelo resultado financeiro negativo, de R$ 789 milhões, contra um valor positivo de R$ 1,095 bilhão no segundo trimestre de 2016, decorrente da valorização do dólar no fechamento em relação ao real, resultando em despesa proveniente da variação cambial sobre a dívida e sobre os instrumentos de hedge.

Já o avanço de 16% do Ebitda na comparação trimestral ocorreu com o maior volume de venda e aumento de 11% do preço médio líquido em dólar da celulose.

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