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Faturamento compensa despesas e elevam lucro da Cielo

Compahia teve lucro líquido atribuído a acionistas da companhia somou 817,4 milhões de reais

Pagamento com a Cielo: volume financeiro de transações chegou a R$ 128,8 bilhões (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2014 às 20h23.

São Paulo - A combinação de receitas fortes e maiores volumes de pré-pagamentos fizeram a Cielo ter lucro praticamente em linha com as previsões do mercado no terceiro trimestre, mesmo com a estagnação da economia brasileira e de maiores despesas.

A maior empresa de meios eletrônicos de pagamento do país anunciou nesta terça-feira que o lucro líquido atribuído a acionistas da companhia somou 817,4 milhões de reais no período, alta anual de 18,5 por cento.

O lucro contábil foi de 820,5 milhões de reais, avanço de 18,7 por cento.

A previsão média de analistas consultados pela Reuters apontava para lucro líquido de 808 milhões de reais.

Entre julho e setembro, o resultado operacional da Cielo medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) de 957,3 milhões de reais, avanço de 2,9 por cento na comparação anual.

A média das estimativas apontava para Ebitda de 969 milhões de reais.

O volume financeiro de transações chegou a 128,8 bilhões de reais, aumento anual de 13,8 por cento. As operações com cartão de crédito avançaram 11 por cento, enquanto as com cartão de débito evoluíram 18,3 por cento.

Com isso, a receita operacional líquida da empresa somou 1,9 bilhão de reais, aumento de 11,6 por cento ante um ano antes.

O mercado de meios eletrônicos de pagamento vem desacelerando gradualmente, refletindo a fraca atividade econômica do país, que entrou em recessão técnica no segundo trimestre.

No terceiro trimestre de 2013, o volume de transações da Cielo tinha crescido 17,8 por cento por cento em 12 meses.

De todo modo, o número de pontos de venda ativos da empresa somou 1,54 milhão, um aumento de 12,5 por cento no espaço de 12 meses encerrado em setembro. A base instalada de POS, as chamadas maquininhas, subiu 10,5 por cento em 12 meses.

Um item que ajudou a última linha do resultado foi a receita líquida de antecipação de recebíveis de 239,9 milhões, um aumento de 63,5 ante um ano antes.

O movimento sinaliza maior demanda de lojistas para ter recursos antecipados, o que rende maiores recursos para a credenciadora.

Se conseguiu manter a resiliência nas receitas, a Cielo também viu o custo dos serviços prestados aumentar em 19,3 por cento, para 781,3 milhões de reais, em ritmo bastante superior ao do faturamento.

O mesmo aconteceu com as despesas operacionais, que subiram 22,6 por cento,a 306,6 milhões de reais, influenciadas sobretudo por maiores custos com aumento de pessoal e maiores gastos com marketing.

Com isso, a margem Ebitda manteve a trajetória cadente, recuando 4,1 pontos percentuais, para 49,4 por cento.

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São Paulo - A combinação de receitas fortes e maiores volumes de pré-pagamentos fizeram a Cielo ter lucro praticamente em linha com as previsões do mercado no terceiro trimestre, mesmo com a estagnação da economia brasileira e de maiores despesas.

A maior empresa de meios eletrônicos de pagamento do país anunciou nesta terça-feira que o lucro líquido atribuído a acionistas da companhia somou 817,4 milhões de reais no período, alta anual de 18,5 por cento.

O lucro contábil foi de 820,5 milhões de reais, avanço de 18,7 por cento.

A previsão média de analistas consultados pela Reuters apontava para lucro líquido de 808 milhões de reais.

Entre julho e setembro, o resultado operacional da Cielo medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) de 957,3 milhões de reais, avanço de 2,9 por cento na comparação anual.

A média das estimativas apontava para Ebitda de 969 milhões de reais.

O volume financeiro de transações chegou a 128,8 bilhões de reais, aumento anual de 13,8 por cento. As operações com cartão de crédito avançaram 11 por cento, enquanto as com cartão de débito evoluíram 18,3 por cento.

Com isso, a receita operacional líquida da empresa somou 1,9 bilhão de reais, aumento de 11,6 por cento ante um ano antes.

O mercado de meios eletrônicos de pagamento vem desacelerando gradualmente, refletindo a fraca atividade econômica do país, que entrou em recessão técnica no segundo trimestre.

No terceiro trimestre de 2013, o volume de transações da Cielo tinha crescido 17,8 por cento por cento em 12 meses.

De todo modo, o número de pontos de venda ativos da empresa somou 1,54 milhão, um aumento de 12,5 por cento no espaço de 12 meses encerrado em setembro. A base instalada de POS, as chamadas maquininhas, subiu 10,5 por cento em 12 meses.

Um item que ajudou a última linha do resultado foi a receita líquida de antecipação de recebíveis de 239,9 milhões, um aumento de 63,5 ante um ano antes.

O movimento sinaliza maior demanda de lojistas para ter recursos antecipados, o que rende maiores recursos para a credenciadora.

Se conseguiu manter a resiliência nas receitas, a Cielo também viu o custo dos serviços prestados aumentar em 19,3 por cento, para 781,3 milhões de reais, em ritmo bastante superior ao do faturamento.

O mesmo aconteceu com as despesas operacionais, que subiram 22,6 por cento,a 306,6 milhões de reais, influenciadas sobretudo por maiores custos com aumento de pessoal e maiores gastos com marketing.

Com isso, a margem Ebitda manteve a trajetória cadente, recuando 4,1 pontos percentuais, para 49,4 por cento.

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