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Fast-food Popeyes aposta em sanduíche de frango para expansão global

Cerca de 18 meses depois que seu sanduíche de frango se tornou viral, a rede de fast-food Popeyes embarcou na missão de dominar o mundo

Cerca de 18 meses depois que seu sanduíche de frango se tornou viral, a rede de fast-food Popeyes embarcou na missão de dominar o mundo (Popeyes/Divulgação)

Cerca de 18 meses depois que seu sanduíche de frango se tornou viral, a rede de fast-food Popeyes embarcou na missão de dominar o mundo (Popeyes/Divulgação)

LB

Leo Branco

Publicado em 22 de março de 2021 às 18h14.

Última atualização em 22 de março de 2021 às 19h01.

Cerca de 18 meses depois que seu sanduíche de frango se tornou viral, a rede de fast-food Popeyes embarcou na missão de dominar o mundo.

Pode não funcionar, claro. A Restaurant Brands International, que controla a rede, tem um histórico irregular no exterior, na melhor das hipóteses. Mas a ambição por si só destaca a surpreendente transformação da marca antes sem muito brilho desde meados de 2019, quando o lançamento de um sanduíche aparentemente comum — carne frita com picles e maionese — provocou uma onda com longas filas, estoques esgotados e até mesmo brigas nos Estados Unidos.

Quaisquer que sejam as razões para a ascensão meteórica — e não está claro se alguém realmente sabe —, a Restaurant Brands busca lucrar. A Popeyes vai estrear no Reino Unido neste ano, segundo anúncio esperado nesta semana.

A unidade expandirá o novo império para cerca de 30 países, e a Austrália também pode entrar no radar. Na semana passada, a empresa disse que um parceiro de franquia tem planos de abrir centenas de unidades no México.

O maior prêmio, porém, é a China, onde a KFC já faz parte da cultura como a maior rede do país, com mais de 7.000 unidades e três décadas de experiência. A Popeyes abriu seu primeiro restaurante na China em maio passado com um parceiro de franquia e quer chegar a 1.500 em uma década, o que por si só aumentaria os restaurantes da rede em cerca de 50%.

“Os clientes adoram frango naquela parte do mundo”, disse o CEO da Restaurant Brands, José Cil, em entrevista recente. “Acreditamos que existe uma grande oportunidade para nós ao fornecer uma alternativa” ao “maior player de frango do mundo”.

As apostas são altas para o executivo. A ação da empresa não se recuperou da queda durante o pico da pandemia, e suas outras marcas, Burger King e Tim Hortons, buscaram todos os tipos de estratégia para impulsionar as vendas ao longo dos últimos anos e pouca coisa funcionou.

Essas redes também tiveram dificuldades nos Estados Unidos durante a covid-19. Em contraste, a Popeyes, que a Restaurant Brands adquiriu em 2017, cresceu 15% no ano passado.

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