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Farmacêutica AstraZeneca compra concorrente Alexion por US$ 39 bi

Farmacêutica britânica está em fase final de aprovação de vacina contra covid-19. Aquisição deve ampliar portfólio para doenças do sistema imunológico

Junto com a Universidade de Oxford, a AstraZeneca desenvolveu uma vacina contra a covid-19 que tem demonstrado eficácia em grandes testes (Dado Ruvic/Reuters)
LB

Leo Branco

Publicado em 12 de dezembro de 2020 às 10h50.

A farmacêutica AstraZeneca anunciou neste sábado, 12, que comprará a concorrente Alexion Pharmaceuticals pelo valor de 39 bilhões de dólares. O plano da AstraZeneca é pagar uma parte do valor em dinheiro e outra em ações aos sócios da Alexion.

A oferta avalia a Alexion em 175 dólares por ação, um prêmio de 45% em relação ao preço de fechamento dos papeis da Alexion nesta sexta-feira.

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A aquisição da Alexion reforçará o portfólio da AstraZeneca em áreas como o tratamento de doenças sistema imunológico. Trata-se de mais uma etapa na estratégia do presidente global da AstraZeneca, Pascal Soriot, de diversificar as fontes de receitas da companhia.

Desde que assumiu o comando em 2012, ele empurrou a farmacêutica do Reino Unido ainda mais para outras áreas lucrativas, como terapias contra o câncer .

Junto com a Universidade de Oxford, a AstraZeneca desenvolveu uma vacina contra a covid-19 que tem demonstrado eficácia em grandes testes, apesar de ainda restarem dúvidas sobre os resultados finais desses estudos. Entre os governos interessados em adquirir as vacinas da AstraZeneca está o do Brasil .

Os acionistas da Alexion receberão 60 dólares em dinheiro e 2,1243 American Depositary Shares (papeis que circulam no mercado americano) da AstraZeneca para cada ação da Alexion, disse a AstraZeneca em um comunicado à imprensa nesteo sábado.

As ações da AstraZeneca subiram 7% este ano e quase 70% nos últimos três anos, para um valor de mercado de 107 bilhões de libras (US $ 142 bilhões).

A aquisição está prevista para ser concluída no terceiro trimestre de 2021 e os acionistas da Alexion deterão 15% das empresas combinadas.

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