Falida, grife de luxo Nicole Farhi terá de descer do salto
Falência anunciada pela empresa pode ser o ponto final da história de uma marca que simplesmente saiu de moda
João Pedro Caleiro
Publicado em 8 de julho de 2013 às 12h37.
São Paulo - No ano passado, a marca inglesa Nicole Farhi completou 30 anos de história. Nesta quarta-feira, ela entrou com procedimentos de falência e anunciou que está em reestruturação e procura um comprador. Esta é só a última (e potencialmente final) manobra de um dos ícones da moda inglesa contemporânea para continuar sobrevivendo.
A marca leva o nome de sua criadora, a francesa Nicole Farhi, que a fundou em 1982 como parte do grupo inglês French Connection, do seu então marido Stephen Marks. Focada inicialmente em moda feminina, a marca foi se expandindo aos poucos também para os segmentos de moda masculina, acessórios, peças esportivas e até restaurantes.
Démodé
O estilo de vida cosmopolita de sua fundadora ajudou a tornar a marca um sinônimo da sofisticação despretensiosa, bem ao estilo francês, mas isso foi insuficiente para garantir o sucesso do negócio. Com o tempo, a Nicole Farhi passou a ter dificuldades de conquistar novos consumidores e sofreu com a competição de outras ingressantes no mercado de moda, que exploraram melhor as brechas no segmento em que Nicole havia se especializado.
A crise financeira global de 2008 colocou a Inglaterra em recessão e atingiu duramente as vendas do varejo, mais especialmente as do mercado da moda para consumidores mais abastados. Em 2010, após uma série de perdas constantes, a French Connection vendeu a Nicole Farhi para a firma de private equity OpenGate Capital por 7,6 milhões de dólares. Em janeiro do ano passado, a marca passou para as mãos da Kelso Place Asset Management.
Segundo a imprensa internacional, a Zolfo Cooper, responsável atual pela reestruturação da companhia, diz que está conversando com um grande número de potenciais compradores. Há rumores de que a própria Nicole estaria entre as interessadas, apesar de não estar envolvida de qualquer forma no negócio há muito tempo. A marca pode até reencontrar a mulher que lhe deu o nome; se vai reencontrar o rumo, é outra história.
São Paulo - No ano passado, a marca inglesa Nicole Farhi completou 30 anos de história. Nesta quarta-feira, ela entrou com procedimentos de falência e anunciou que está em reestruturação e procura um comprador. Esta é só a última (e potencialmente final) manobra de um dos ícones da moda inglesa contemporânea para continuar sobrevivendo.
A marca leva o nome de sua criadora, a francesa Nicole Farhi, que a fundou em 1982 como parte do grupo inglês French Connection, do seu então marido Stephen Marks. Focada inicialmente em moda feminina, a marca foi se expandindo aos poucos também para os segmentos de moda masculina, acessórios, peças esportivas e até restaurantes.
Démodé
O estilo de vida cosmopolita de sua fundadora ajudou a tornar a marca um sinônimo da sofisticação despretensiosa, bem ao estilo francês, mas isso foi insuficiente para garantir o sucesso do negócio. Com o tempo, a Nicole Farhi passou a ter dificuldades de conquistar novos consumidores e sofreu com a competição de outras ingressantes no mercado de moda, que exploraram melhor as brechas no segmento em que Nicole havia se especializado.
A crise financeira global de 2008 colocou a Inglaterra em recessão e atingiu duramente as vendas do varejo, mais especialmente as do mercado da moda para consumidores mais abastados. Em 2010, após uma série de perdas constantes, a French Connection vendeu a Nicole Farhi para a firma de private equity OpenGate Capital por 7,6 milhões de dólares. Em janeiro do ano passado, a marca passou para as mãos da Kelso Place Asset Management.
Segundo a imprensa internacional, a Zolfo Cooper, responsável atual pela reestruturação da companhia, diz que está conversando com um grande número de potenciais compradores. Há rumores de que a própria Nicole estaria entre as interessadas, apesar de não estar envolvida de qualquer forma no negócio há muito tempo. A marca pode até reencontrar a mulher que lhe deu o nome; se vai reencontrar o rumo, é outra história.