Fabricante de armas Colt recorre à lei de falências
Operação "permitirá a venda acelerada das atividades da Colt nos Estados Unidos e Canadá", afirma o grupo em comunicado
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A Colt Defense não conseguiu chegar a acordo com a maioria dos credores para reduzir o peso de sua dívida e obter liquidez para enfrentar os próximos vencimentos (David Mcnew/AFP)
Publicado em 15 de junho de 2015, 10h44.
O grupo americano Colt Defense LLC, que fabrica as célebres armas de mesmo nome e que está com grandes dívidas, anunciou nesta segunda-feira que recorreu à lei de falências.
A operação "permitirá a venda acelerada das atividades da Colt nos Estados Unidos e Canadá", afirma o grupo em um comunicado, que confirma uma informação do Wall Street Journal.
O fundo de investimentos Sciens Capital Management aceitou apresentar uma primeira oferta de compra, para que o grupo consiga sanear a situação financeira e atrair outros potenciais compradores.
A Colt prevê prosseguir normalmente com suas operações durante o período, que deve durar de 60 a 90 dias.
A Colt Defense não conseguiu chegar a um acordo com a maioria dos credores para reduzir o peso de sua dívida e obter a liquidez necessária para enfrentar os próximos vencimentos.
O grupo foi criado em 1855 por Samuel Colt e se tornou famoso com seu revólver, que virou a arma utilizada na "conquista do oeste" dos Estados Unidos.
Com sede em Hartford (Connecticut), o grupo já havia sido obrigado a recorrer à proteção da lei de falências no início da década de 1990.
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