Executivos da GSK, não empresa, devem ser acusados na China
Polícia chinesa que está investigando alegações de práticas de corrupção na GlaxoSmithKline deve acusar alguns dos executivos chineses
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2013 às 11h19.
Xangai - A polícia chinesa que está investigando alegações de práticas de corrupção na GlaxoSmithKline (GSK) deve acusar alguns dos executivos chineses da empresa mas não a empresa britânica em si, segundo fontes jurídicas e do setor.
Uma acusação contra a GSK seria um resultado muito mais sério para a empresa pois implicaria envolvimento corporativo em níveis mais altos e poderia resultar em grandes multas, e até mesmo na interrupção de suas operações na China.
A polícia provavelmente, também, não acusaria criminalmente o britânico Mark Reilly, o ex-chefe das operações na China, segundo as fontes.
Reilly tem colaborado voluntariamente com as autoridades após as acusações da polícia chinesa em julho de que a GSK havia repassado até 3 bilhões de iuanes (492 milhões de dólares) para agências de viagens para facilitar subornos para médicos e autoridades para impulsionar suas vendas. O suposto suborno teria acontecido durante seis anos a partir de 2007.
As acusações são as mais sérias feitas contra uma multinacional na China em anos. As vendas da GSK na China, um de seus mercados emergentes mais importantes, despencou 61 por cento no terceiro trimestre depois que equipes de hospitais rejeitaram visitas por equipes de vendas da empresa na esteira da investigação.
Xangai - A polícia chinesa que está investigando alegações de práticas de corrupção na GlaxoSmithKline (GSK) deve acusar alguns dos executivos chineses da empresa mas não a empresa britânica em si, segundo fontes jurídicas e do setor.
Uma acusação contra a GSK seria um resultado muito mais sério para a empresa pois implicaria envolvimento corporativo em níveis mais altos e poderia resultar em grandes multas, e até mesmo na interrupção de suas operações na China.
A polícia provavelmente, também, não acusaria criminalmente o britânico Mark Reilly, o ex-chefe das operações na China, segundo as fontes.
Reilly tem colaborado voluntariamente com as autoridades após as acusações da polícia chinesa em julho de que a GSK havia repassado até 3 bilhões de iuanes (492 milhões de dólares) para agências de viagens para facilitar subornos para médicos e autoridades para impulsionar suas vendas. O suposto suborno teria acontecido durante seis anos a partir de 2007.
As acusações são as mais sérias feitas contra uma multinacional na China em anos. As vendas da GSK na China, um de seus mercados emergentes mais importantes, despencou 61 por cento no terceiro trimestre depois que equipes de hospitais rejeitaram visitas por equipes de vendas da empresa na esteira da investigação.