Negócios

Executiva do JPMorgan se diz inocente por perdas

Ina Drew, ex-vice-presidente de investimentos, disse não acreditar que tem responsabilidade pessoal pelo desastroso esquema de operações que afetou a imagem do banco


	JPMorgan Chase: "Claramente, erros foram cometidos", afirmou Ina, que passou mais de 30 anos no banco, do qual saiu em maio do ano passado, após os ativos podres do banco terem se tornado públicos.
 (Divulgação)

JPMorgan Chase: "Claramente, erros foram cometidos", afirmou Ina, que passou mais de 30 anos no banco, do qual saiu em maio do ano passado, após os ativos podres do banco terem se tornado públicos. (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 15h16.

Washington - Uma ex-executiva do alto escalão do JPMorgan Chase culpou operadores e gerentes que respondiam a ela por apostas em derivativos que levaram a 6 bilhões de dólares em perdas para o banco, e afirmou a parlamentares nesta sexta-feira que sua equipe alterou as perdas projetadas e escondeu dela importantes informações.

Ina Drew, ex-vice-presidente de investimentos, disse não acreditar que tem responsabilidade pessoal pelo desastroso esquema de operações que afetou a imagem do banco norte-americano.

"Alguns membros da equipe de Londres falharam em avaliar posições propriamente e de boa-fé minimizaram perdas relatadas e projetadas e esconderam de mim importantes informações sobre o verdadeiro risco da carteira", disse Ina, falando calma, mas firmemente sobre seu papel no episódio.

Os comentários de Ina iniciaram uma audiência sobre as apostas em derivativos que ficaram conhecidas como "London Whale".

O Subcomitê Permanente do Senado sobre Investigações lançou na quinta-feira um relatório que alegou que o banco ignorou riscos, desinformou investidores, combateu reguladores e tentou burlar regras ao passo que as perdas em seu portfólio cresciam.

O relatório culpou Ina e outros gerentes seniores for terem tomado poucas medidas para se dirigirem a essas negociações de risco.

Em seu testemunho, a executiva defendeu a fiscalização como "razoável e diligente" e disse acreditar que ela não tem responsabilidade pessoal sobre as perdas.

"Claramente, erros foram cometidos", afirmou Ina, que passou mais de 30 anos no banco, do qual saiu em maio do ano passado, após os ativos podres do banco terem se tornado públicos.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoDerivativosEmpresasEmpresas americanasFinançasJPMorganMercado financeirorenda-variavel

Mais de Negócios

O empresário goiano que vai doar bilheteria de evento para o RS — e já arrecadou R$ 2,2 milhões

Pai e filho faturam R$ 14 milhões com viagens para idosos. Agora, planejam abrir 100 franquias

Veja o que a Revo faz para garantir segurança em dobro a bordo de seus helicópteros

No "Vale da Eletrônica", evento de inovação e negócios deve movimentar mais de R$ 30 mi

Mais na Exame