Ex-técnico do HSBC diz que não vendeu informações
O ex-funcionário do banco disse também que a Suíça conhecia a informação, mas não quis investigá-la
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2013 às 11h39.
Madri - O ex-técnico de informática do banco HSBC de Genebra Hervé Daniel Falciani, acusado de roubar dados bancários, garantiu nesta segunda-feira não ter cobrado de nenhum país pelas informações, que levaram à descoberta de milhares de sonegadores de impostos, e disse que a Suíça conhecia a informação, mas não quis investigá-la.
"Jamais, em nenhum caso", respondeu o franco-italiano Falciani à pergunta sobre se havia sido remunerado direta ou indiretamente por estes documentos, que, colocados à disposição da justiça francesa em 2008, conduziram à descoberta de fraudadores em vários países, durante uma audiência na Espanha para decidir sobre a extradição solicitada pela Suíça.
"Ninguém no mundo pode declarar que eu tenha pedido qualquer coisa" por dados que a França transmitiu posteriormente às justiças de Itália, Alemanha, Estados Unidos e Espanha, afirmou o ex-chefe de análises técnicas para serviços estratégicos do HSBC.
Apresentando-se não como um ladrão de informação secreta, mas como um cidadão responsável que denunciava crimes, Falciani insistiu que antes de entrar em contato com as autoridades francesas havia conversado com as da Suíça, mas estas não quiseram investigar o gigante bancário.
"Minhas primeiras ações estiveram destinadas à Suíça, onde me rejeitaram a possibilidade de me apresentar de maneira anônima", afirmou o ex-técnico, confessando que temia possíveis represálias se revelasse seu nome.
"Até agora, as provas demonstram que a justiça suíça não está interessada em investigar sobre o banco", acrescentou, dizendo ter contactado em 2008 a autoridade reguladora do mercado suíço e posteriormente a justiça federal em Berna para oferecer explicações e provas.
Falciani, buscado pela justiça suíça por subtração de informação, revelação de segredo industrial ou comercial e violação da lei geral dos bancos, foi detido em julho passado em um controle aduaneiro em Barcelona, no nordeste da Espanha.
Em dezembro, este país decidiu deixá-lo em liberdade condicional enquanto estudava sua extradição.
Madri - O ex-técnico de informática do banco HSBC de Genebra Hervé Daniel Falciani, acusado de roubar dados bancários, garantiu nesta segunda-feira não ter cobrado de nenhum país pelas informações, que levaram à descoberta de milhares de sonegadores de impostos, e disse que a Suíça conhecia a informação, mas não quis investigá-la.
"Jamais, em nenhum caso", respondeu o franco-italiano Falciani à pergunta sobre se havia sido remunerado direta ou indiretamente por estes documentos, que, colocados à disposição da justiça francesa em 2008, conduziram à descoberta de fraudadores em vários países, durante uma audiência na Espanha para decidir sobre a extradição solicitada pela Suíça.
"Ninguém no mundo pode declarar que eu tenha pedido qualquer coisa" por dados que a França transmitiu posteriormente às justiças de Itália, Alemanha, Estados Unidos e Espanha, afirmou o ex-chefe de análises técnicas para serviços estratégicos do HSBC.
Apresentando-se não como um ladrão de informação secreta, mas como um cidadão responsável que denunciava crimes, Falciani insistiu que antes de entrar em contato com as autoridades francesas havia conversado com as da Suíça, mas estas não quiseram investigar o gigante bancário.
"Minhas primeiras ações estiveram destinadas à Suíça, onde me rejeitaram a possibilidade de me apresentar de maneira anônima", afirmou o ex-técnico, confessando que temia possíveis represálias se revelasse seu nome.
"Até agora, as provas demonstram que a justiça suíça não está interessada em investigar sobre o banco", acrescentou, dizendo ter contactado em 2008 a autoridade reguladora do mercado suíço e posteriormente a justiça federal em Berna para oferecer explicações e provas.
Falciani, buscado pela justiça suíça por subtração de informação, revelação de segredo industrial ou comercial e violação da lei geral dos bancos, foi detido em julho passado em um controle aduaneiro em Barcelona, no nordeste da Espanha.
Em dezembro, este país decidiu deixá-lo em liberdade condicional enquanto estudava sua extradição.