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EUA querem confisco de US$1 bilhão de empresas, diz jornal

Autoridades estão pedindo o confisco da quantia relativa a investigação que envolve três empresas de telecomunicações

Notas de dólar: Vimpelcom, Mobile TeleSystems (MTS) e TeliaSonera AB estão sob investigação (Arquivo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2015 às 17h54.

Autoridades dos Estados Unidos estão pedindo a contrapartes na Europa para confiscar cerca de 1 bilhão de dólares em ativos relativos a uma investigação que envolve três companhias de telecomunicação e intermediárias próximas à filha do presidente do Uzbequistão, publicou o Wall Street Journal nesta sexta-feira.

As Vimpelcom, Mobile TeleSystems (MTS) e TeliaSonera AB estão sob investigação do Departamento de Justiça norte-americano e da Securities and Exchange Comission (SEC), órgão regulador dos mercados dos EUA, assim como por outras autoridades na Europa.

Os promotores norte-americanos estão investigando pagamentos que eles acreditam terem sido feitos a empresas controladas por Gulnara Karimova, filha do presidente Islam Karimov, em um esforço para garantir frequências sem fio seguras e outros negócios no Uzbequistão, noticiou o jornal, citando documentos judiciais e pessoas com conhecimento direto do caso.

A Reuters não conseguiu encontrar Karimova para comentários. Nenhum indivíduo ou companhia foi acusada como parte das investigações

A MTS, maior operadora de telefonia móvel da Rússia, se recusou a comentar o caso. A Vimpelcom, com sede em Amsterdã, com ativos na Rússia, Itália e vários outros mercados emergentes, recusou comentários imediatos. A companhia já havia dito estar cooperando com as autoridades.

Um porta-voz da sueca TeliaSonera disse que a companhia está cooperando com as autoridades e não comentaria a reportagem.

O Departamento de Justiça e a SEC dos Estados Unidos não estavam imediatamente disponíveis para comentários.

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A Reuters não conseguiu encontrar Karimova para comentários. Nenhum indivíduo ou companhia foi acusada como parte das investigações

A MTS, maior operadora de telefonia móvel da Rússia, se recusou a comentar o caso. A Vimpelcom, com sede em Amsterdã, com ativos na Rússia, Itália e vários outros mercados emergentes, recusou comentários imediatos. A companhia já havia dito estar cooperando com as autoridades.

Um porta-voz da sueca TeliaSonera disse que a companhia está cooperando com as autoridades e não comentaria a reportagem.

O Departamento de Justiça e a SEC dos Estados Unidos não estavam imediatamente disponíveis para comentários.

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