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EUA fecham empresas de remessa de dinheiro ao Brasil

Estão suspensas as atividades das empresas Braz Transfers e Global Money Remittance (incluindo a subsidiária InterTransfers)

Sem essa exigência, as empresas de transferência podem remeter o dinheiro ganho legalmente por uma pessoa que mora nos EUA para contas de doleiros, naquele ou em outro país (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 17h20.

Brasília - Três das maiores empresas de remessas de dinheiro dos Estados Unidos para o Brasil foram fechadas em abril por operações irregulares e suspeita de uso de doleiros, de acordo com a comissão de bancos do Estado de Massachusetts, onde está localizada uma das maiores comunidades de brasileiros no país.

Estão suspensas as atividades das empresas Braz Transfers e Global Money Remittance (incluindo a subsidiária InterTransfers). As empresas também são acusadas de prejudicar clientes com atraso no envio de recursos.

A Braz Transfers, com sede no mesmo Estado, realizou transferências de US$ 122,932 milhões em 2012 para consumidores locais e é acusada de usar recibos falsificados para justificar transações. Segundo a autoridade local, a empresa entregou documentos para provar que 60 operações foram feitas junto a dois bancos brasileiros.

Esses bancos, no entanto, só reconheceram a autenticidade de 32 recibos. A Global e sua subsidiária, com sede na Flórida, também não conseguiu provar que suas operações estão de acordo com a lei e teria prejudicado mais de 100 clientes cujo dinheiro não chegou ao destino.

A pedido de autoridades brasileiras, os Estados Unidos estão apertando a fiscalização sobre empresas que fazem remessas de dólares de pessoas que moram naquele país para o Brasil. Autoridades norte-americanas estimam que metade das remessas de dólares para o país seja feita de maneira ilegal.

Em Massachusetts, onde os brasileiros se concentram principalmente na região de Boston, o órgão regulador exige que essas empresas comprovem que as transações estão de acordo com as leis brasileiras. Ou seja, que a entrada desses recursos no País seja feita por meio de instituição financeira autorizada pelo Banco Central, que aparece como depositante do dinheiro na conta de quem recebe o dinheiro aqui no País.

Sem essa exigência, as empresas de transferência podem remeter o dinheiro ganho legalmente por uma pessoa que mora nos EUA para contas de doleiros, naquele ou em outro país.

No Brasil, o doleiro ou alguém envolvido em atividade ilegal faz o depósito na conta de um parente do imigrante no Brasil, por exemplo, completando o ciclo de lavagem do dinheiro.

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Brasília - Três das maiores empresas de remessas de dinheiro dos Estados Unidos para o Brasil foram fechadas em abril por operações irregulares e suspeita de uso de doleiros, de acordo com a comissão de bancos do Estado de Massachusetts, onde está localizada uma das maiores comunidades de brasileiros no país.

Estão suspensas as atividades das empresas Braz Transfers e Global Money Remittance (incluindo a subsidiária InterTransfers). As empresas também são acusadas de prejudicar clientes com atraso no envio de recursos.

A Braz Transfers, com sede no mesmo Estado, realizou transferências de US$ 122,932 milhões em 2012 para consumidores locais e é acusada de usar recibos falsificados para justificar transações. Segundo a autoridade local, a empresa entregou documentos para provar que 60 operações foram feitas junto a dois bancos brasileiros.

Esses bancos, no entanto, só reconheceram a autenticidade de 32 recibos. A Global e sua subsidiária, com sede na Flórida, também não conseguiu provar que suas operações estão de acordo com a lei e teria prejudicado mais de 100 clientes cujo dinheiro não chegou ao destino.

A pedido de autoridades brasileiras, os Estados Unidos estão apertando a fiscalização sobre empresas que fazem remessas de dólares de pessoas que moram naquele país para o Brasil. Autoridades norte-americanas estimam que metade das remessas de dólares para o país seja feita de maneira ilegal.

Em Massachusetts, onde os brasileiros se concentram principalmente na região de Boston, o órgão regulador exige que essas empresas comprovem que as transações estão de acordo com as leis brasileiras. Ou seja, que a entrada desses recursos no País seja feita por meio de instituição financeira autorizada pelo Banco Central, que aparece como depositante do dinheiro na conta de quem recebe o dinheiro aqui no País.

Sem essa exigência, as empresas de transferência podem remeter o dinheiro ganho legalmente por uma pessoa que mora nos EUA para contas de doleiros, naquele ou em outro país.

No Brasil, o doleiro ou alguém envolvido em atividade ilegal faz o depósito na conta de um parente do imigrante no Brasil, por exemplo, completando o ciclo de lavagem do dinheiro.

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