ETH consolida investimento no Brasil e busca África e AL
Prestes a se tornar a maior produtora de etanol e de energia elétrica cogerada do País, a ETH Bioenergia tem planos de expansão para o exterior
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2011 às 17h19.
Ribeirão Preto - Prestes a finalizar investimentos de R$ 8 bilhões para se tornar a maior produtora de etanol e de energia elétrica cogerada do País, a ETH Bioenergia tem planos de expansão para o exterior, com a construção de unidades sucroalcooleiras na África e na América Latina. "São projetos novos, mas ainda não temos nada maduro suficiente para dizer que está pronto para decisão; mapeamos e avaliamos oportunidades em Angola, Moçambique, Colômbia, México e América Central", disse à Agência Estado José Carlos Grubisich, presidente da companhia, braço sucroalcooleiro do Grupo Odebrecht.
Segundo Grubisich, a estratégia da ETH Bioenergia de focar a produção de etanol de cana e de energia elétrica a partir do bagaço deve ser mantida nos primeiros projetos no exterior, exceto na África, onde poderá fabricar também açúcar. "Na África, ainda há uma demanda não atendida para o açúcar", explicou. Até o final deste ano, a ETH Bioenergia inicia as operações das duas últimas de nove unidades previstas para a primeira etapa de crescimento no Brasil: a Costa Rica, em Mato Grosso do Sul, e a Água Emendada, em Goiás.
A unidade de Costa Rica teve a pedra fundamental lançada hoje e a de Água Emendada será lançada em 5 de julho. Com projetos idênticos e investimento de R$ 1 bilhão em cada unidade, ambas estão em adiantado processo de construção e serão inauguradas até novembro. "Andamos em velocidade forte, porque o mercado de etanol está superaquecido", explicou o presidente da ETH Bioenergia.
A expectativa é de que a Costa Rica inicie a moagem ainda em outubro deste ano, processe 400 mil toneladas na safra 2011/2012 e entre na próxima safra com a capacidade de processar 4 milhões de toneladas. No entanto, em 2012/2013, o processamento deverá atingir 3 milhões de toneladas de cana, porque ainda não haverá matéria-prima suficiente, e a capacidade total será conseguida na safra 2013/2014. Já Água Emendada entra em operação em novembro, faz uma moagem de teste nesta safra e, em 2012/2013, terá o mesmo ritmo de processamento da unidade de Costa Rica.
Para atender a demanda de cana-de-açúcar das nove unidades, a ETH Bioenergia plantará até 120 mil hectares da cultura por ano nos próximos dois anos. Com o avanço nas lavouras, a companhia espera saltar de 9 milhões de toneladas processadas na safra passada para até 19 milhões em 2011/2012. Já a produção de etanol deve atingir 1,4 bilhão de litros em 2011/2012, ante 600 milhões de litros em 2010/2011.
Apesar de revelar os planos para África e América Latina, Grubisich evita comentar sobre os planos de expansão na próxima etapa de investimentos da companhia no Brasil. "Após concluir Costa Rica e Água Emendada, vamos começar a pensar qual vai ser a nossa próxima etapa de crescimento; não temos ainda plano, pois o foco é terminar estas usinas e fazer a expansão da cana", concluiu.
Ribeirão Preto - Prestes a finalizar investimentos de R$ 8 bilhões para se tornar a maior produtora de etanol e de energia elétrica cogerada do País, a ETH Bioenergia tem planos de expansão para o exterior, com a construção de unidades sucroalcooleiras na África e na América Latina. "São projetos novos, mas ainda não temos nada maduro suficiente para dizer que está pronto para decisão; mapeamos e avaliamos oportunidades em Angola, Moçambique, Colômbia, México e América Central", disse à Agência Estado José Carlos Grubisich, presidente da companhia, braço sucroalcooleiro do Grupo Odebrecht.
Segundo Grubisich, a estratégia da ETH Bioenergia de focar a produção de etanol de cana e de energia elétrica a partir do bagaço deve ser mantida nos primeiros projetos no exterior, exceto na África, onde poderá fabricar também açúcar. "Na África, ainda há uma demanda não atendida para o açúcar", explicou. Até o final deste ano, a ETH Bioenergia inicia as operações das duas últimas de nove unidades previstas para a primeira etapa de crescimento no Brasil: a Costa Rica, em Mato Grosso do Sul, e a Água Emendada, em Goiás.
A unidade de Costa Rica teve a pedra fundamental lançada hoje e a de Água Emendada será lançada em 5 de julho. Com projetos idênticos e investimento de R$ 1 bilhão em cada unidade, ambas estão em adiantado processo de construção e serão inauguradas até novembro. "Andamos em velocidade forte, porque o mercado de etanol está superaquecido", explicou o presidente da ETH Bioenergia.
A expectativa é de que a Costa Rica inicie a moagem ainda em outubro deste ano, processe 400 mil toneladas na safra 2011/2012 e entre na próxima safra com a capacidade de processar 4 milhões de toneladas. No entanto, em 2012/2013, o processamento deverá atingir 3 milhões de toneladas de cana, porque ainda não haverá matéria-prima suficiente, e a capacidade total será conseguida na safra 2013/2014. Já Água Emendada entra em operação em novembro, faz uma moagem de teste nesta safra e, em 2012/2013, terá o mesmo ritmo de processamento da unidade de Costa Rica.
Para atender a demanda de cana-de-açúcar das nove unidades, a ETH Bioenergia plantará até 120 mil hectares da cultura por ano nos próximos dois anos. Com o avanço nas lavouras, a companhia espera saltar de 9 milhões de toneladas processadas na safra passada para até 19 milhões em 2011/2012. Já a produção de etanol deve atingir 1,4 bilhão de litros em 2011/2012, ante 600 milhões de litros em 2010/2011.
Apesar de revelar os planos para África e América Latina, Grubisich evita comentar sobre os planos de expansão na próxima etapa de investimentos da companhia no Brasil. "Após concluir Costa Rica e Água Emendada, vamos começar a pensar qual vai ser a nossa próxima etapa de crescimento; não temos ainda plano, pois o foco é terminar estas usinas e fazer a expansão da cana", concluiu.