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ETH e Brenco criarão maior produtora mundial de etanol

São Paulo - A ETH Bioenergia, do Grupo Odebrecht, e a Companhia Brasileira de Energia Renovável (Brenco) vão formalizar amanhã um acordo para a criação de uma joint venture, que será a maior produtora de etanol de cana-de-açúcar do mundo. Os detalhes sobre a combinação dos ativos das duas companhias serão anunciados em entrevista à […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - A ETH Bioenergia, do Grupo Odebrecht, e a Companhia Brasileira de Energia Renovável (Brenco) vão formalizar amanhã um acordo para a criação de uma joint venture, que será a maior produtora de etanol de cana-de-açúcar do mundo. Os detalhes sobre a combinação dos ativos das duas companhias serão anunciados em entrevista à imprensa, prevista para as 15 horas, com a participação dos presidentes da ETH Bioenergia, José Carlos Grubisich, e da Brenco, Philippe Reichstul.

A ETH, controlada pela Odebrecht juntamente com a trading japonesa Sojitz, que possui 33% das ações, tem cinco usinas, três das quais entraram em operação em 2009. A Usina Rio Claro, em Goiás, a Usina Santa Luzia I, em Mato Grosso do Sul e a Conquista do Pontal, em São Paulo, iniciaram suas operações no segundo semestre de 2009 com capacidade de moagem de 3 milhões de toneladas de cana cada uma. A ETH também comprou duas outras usinas: a Eldorado e a Alcídia, que processam 2,1 milhões a 2,4 milhões de toneladas, respectivamente.

As usinas da ETH já estão operando. Já a Brenco ainda não tem usinas em operação. A expectativa é de que a primeira usina, a Morro Vermelho, em Goiás, inicie o processamento ainda este ano. A Usina de Alto Taquari, em Mato Grosso, poderá entrar em operação até o final deste ano, e as outras duas, Costa Rica, em Mato Grosso do Sul, e Água Emendada, em Goiás, apenas em 2011. Todas possuem capacidade de moagem de 3,8 milhões de toneladas de cana cada.

No início de outubro de 2009, a ETH Bionergia e a Brenco assinaram um memorando de entendimento para uma associação entre as duas empresas. Na ocasião, o presidente da Brenco, Reichstul, disse que quando concretizada, a operação deveria manter todos os atuais sócios das duas empresas. Juntas, as companhias produzirão 3 bilhões de litros de etanol por ano e 2.500 gigawatts-hora (GWh) por ano de energia elétrica a partir da biomassa.

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