Estúdio de “Jogos Vorazes” avalia opções para sair da crise
Como uma empresa de menor porte, a Lions Gate é sido alvo de rumores sobre uma fusão. Empresas como a Metro-Goldwyn-Mayer, Sony e CBS estariam interessadas
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2019 às 12h00.
Última atualização em 25 de junho de 2019 às 12h00.
O estúdio que produziu “Jogos Vorazes”, “Mad Men” e “John Wick” agora enfrenta sua própria crise existencial.
A Lions Gate Entertainment perdeu mais da metade de seu valor de mercado nos últimos 12 meses e agora enfrenta o desafio de conseguir novos campeões de bilheteria. Além disso, fusões recentes criaram gigantes no setor de entretenimento que ameaçam eliminar estúdios menores de Hollywood.
Tudo isso amentou a pressão sobre a Lions Gate, fundada há 22 anos, que agora avalia seu futuro: estar aberta a aquisições, vender uma participação ou tentar crescer para competir com as gigantes. A Lions Gate não quis dar entrevista.
O estúdio foi fundado em 1997 em Vancouver pelo investidor do setor de mineração Frank Giustra, um amante do cinema . Giustra ganhou fama distribuindo filmes como "American Psycho" e, com a aquisição da Summit Entertainment em 2012, foi alçado ao sucesso com filmes como "Crepúsculo". Este ano também lançou a franquia “Jogos Vorazes”. (O estúdio anunciou na semana passada que pode haver um "prequel".)
Mas, como uma empresa de menor porte, a Lions Gate tem sido alvo de rumores sobre uma possível fusão. Empresas como a Metro-Goldwyn-Mayer, Sony e CBS estariam interessadas. No entanto, com a ação no nível mais baixo em sete anos, em cerca de US$ 12, o estúdio não estaria interessado em um acordo neste momento, disseram pessoas a par do assunto.
Outras estratégias estão em discussão. Uma delas é comprar uma participação na Miramax, a produtora de filmes que pertencia aos irmãos Weinstein, disse uma das pessoas. O atual proprietário, o beIn Media Group, recentemente procurou investidores interessados em uma participação minoritária. O negócio daria à Lions Gate acesso a uma biblioteca de filmes vencedores do Oscar, como “Shakespeare Apaixonado” e, mais recentemente, franquias ressuscitadas como “Halloween”.