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Escritório parceiro do BTG chega a R$ 500 mi de patrimônio em 1 ano

Meta dos sócios da Jobin Investimentos, do Rio de Janeiro, é dobrar a carteira de recursos até o ano que vem

Vista aérea do Corcovado, no Rio de Janeiro. (Wikimedia Commons/ Klaus/Wikimedia Commons)

Vista aérea do Corcovado, no Rio de Janeiro. (Wikimedia Commons/ Klaus/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2020 às 11h08.

Última atualização em 10 de agosto de 2020 às 16h41.

O mercado de assessores de investimentos vem crescendo nos últimos anos na esteira do aumento no número de pessoas físicas com dinheiro em renda variável. São mais de 2,2 milhões de CPFs com recursos na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo – praticamente o dobro do que havia no ano passado.

Num cenário de quedas constantes da Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, a expansão dos investimentos em ações é impulsionada por gente disposta a trocar aplicações em renda fixa, como títulos do Tesouro Nacional, por papéis e fundos negociados na Bolsa.

Tudo isso traz uma perspectiva positiva para escritórios como a Jobin, do Rio de Janeiro. Com pouco mais de um ano de existência, já possui uma carteira com cerca de 500 milhões de reais de patrimônio líquido. “A meta é chegar a 1 bilhão de reais até o fim de 2021”, diz o sócio-fundador Raul Shalders Ulup.

Parceiro do banco BTG Pactual (do mesmo grupo que controla EXAME), a Jobin atende pessoas físicas com patrimônio acima de 1 milhão de reais ou perto de chegar a esse valor. Em boa medida a carteira é formada por empresários ou profissionais liberais em busca de conselhos para a gestão dos recursos. “A ideia é incentivar a independência financeira dos nossos clientes”, diz Shalders Ulup.

Shalders Ulup acumula quase duas décadas de experiência atendendo clientes de alta renda no Citibank. Em 2015, abriu um escritório para vender produtos da XP Investimentos. Dois anos mais tarde, mudou o foco para um multi “family office”, uma consultoria de gestão de grandes fortunas.

Uma segunda virada ocorreu no início do ano passado. Com o mercado de renda variável crescendo, Shalders Ulup voltou a gerenciar um escritório de agentes autônomos. Desta vez, já como parceiro do BTG Pactual.

O motivo: o portfólio amplo de serviços para atender não apenas a pessoa física, mas também as necessidades das pessoas jurídicas. “Muitos clientes são executivos e precisam de serviços como crédito ou operações de câmbio para as suas empresas. Com a estrutura do BTG conseguimos seguir nosso objetivo de sempre atendê-los plenamente”, diz.

Para os próximos meses, a expectativa da Jobin é ampliar a presença em São Paulo, onde já possui um escritório com quatro agentes autônomos. Além disso, não está descartada a hipótese de virar uma corretora.

O mercado de assessoria de investimentos ganhou as manchetes na semana passada com o negócio entre o BTG Pactual e a EQI, o maior escritório parceiro da XP. A EQI é um dos 22 escritórios que saíram da XP e agora fazem parte da rede do BTG.

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