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Empresas europeias exigem mesmas regras para todos na COP21

A Europa é uma das regiões do mundo onde as normas ambientais são mais rigorosas

Acordo: as indústrias europeias acreditam que a COP21 será um “sucesso se terminar com um compromisso igual ao já existente na União Europeia” (Stephane Mahe / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 11h08.

As empresas europeias exigiram que o acordo a ser definido na 21ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas ( COP21 ), em Paris, imponha regras iguais para todo o mundo, considerando que estão ameaçadas pelos concorrentes em países com menos exigências ambientais.

“Concorrentes globais jogam com regras diferentes”, observou Annette Loske, presidente da Federação Internacional de Consumidores de Energia Industrial da Europa, que representa as empresas europeias que consomem energia.

A Europa é uma das regiões do mundo onde as normas ambientais são mais rigorosas, com metas ambiciosas em termos de desenvolvimento de padrões de energia renováveis e de combate à poluição.

Assim como a Califórnia, o México e a Nova Zelândia, a União Europeia também deu um prêmio para emissões de gases de efeito estufa por meio de um sistema de comércio de licenças de emissão, que deve ser reformulado nos próximos meses.

As indústrias europeias acreditam que a COP21 será um “sucesso se terminar com um compromisso igual ao já existente na União Europeia” e que seja aplicado em todos os países do mundo, incluindo nos seus concorrentes, disse Annette Loske.

Segundo o Banco Mundial, pelo menos 40 países e 23 cidades, que representam 21% das emissões globais de gases que provocam o efeito estufa, já incluíram um imposto sobre as emissões de carbono.

Os setores econômicos mais afetados são os mais expostos à concorrência internacional, principalmente produtos químicos, aço e papel. Aqueles também são setores que fazem uma utilização intensiva de energia.

A COP21 busca um acordo entre mais de 190 países para a redução das emissões de gases de efeito estufa, para limitar o aumento da temperatura média da Terra a 2 graus Celsius (ºC) até 2100, em relação aos níveis pré-Revolução Industrial.

O evento começou na segunda-feira (30) e segue até o dia 11 deste mês.

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“Concorrentes globais jogam com regras diferentes”, observou Annette Loske, presidente da Federação Internacional de Consumidores de Energia Industrial da Europa, que representa as empresas europeias que consomem energia.

A Europa é uma das regiões do mundo onde as normas ambientais são mais rigorosas, com metas ambiciosas em termos de desenvolvimento de padrões de energia renováveis e de combate à poluição.

Assim como a Califórnia, o México e a Nova Zelândia, a União Europeia também deu um prêmio para emissões de gases de efeito estufa por meio de um sistema de comércio de licenças de emissão, que deve ser reformulado nos próximos meses.

As indústrias europeias acreditam que a COP21 será um “sucesso se terminar com um compromisso igual ao já existente na União Europeia” e que seja aplicado em todos os países do mundo, incluindo nos seus concorrentes, disse Annette Loske.

Segundo o Banco Mundial, pelo menos 40 países e 23 cidades, que representam 21% das emissões globais de gases que provocam o efeito estufa, já incluíram um imposto sobre as emissões de carbono.

Os setores econômicos mais afetados são os mais expostos à concorrência internacional, principalmente produtos químicos, aço e papel. Aqueles também são setores que fazem uma utilização intensiva de energia.

A COP21 busca um acordo entre mais de 190 países para a redução das emissões de gases de efeito estufa, para limitar o aumento da temperatura média da Terra a 2 graus Celsius (ºC) até 2100, em relação aos níveis pré-Revolução Industrial.

O evento começou na segunda-feira (30) e segue até o dia 11 deste mês.

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