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Empresas chinesas oferecem US$ 1,2 bi por Opera Software

As negociações das ações da Opera Software foram suspensas na sexta-feira depois dos papéis terem subido para 48,77 coroas


	Internet: a Opera se transformou nos últimos anos em um serviço de publicidade móvel
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Internet: a Opera se transformou nos últimos anos em um serviço de publicidade móvel (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 10h20.

Oslo - Um grupo de empresas chinesas fez uma oferta em dinheiro pela desenvolvedora norueguesa do navegador de Internet Opera, avaliando a companhia em 10,5 bilhões de coroas, ou 1,23 bilhão de dólares, disse a empresa nesta quarta-feira.

Os compradores, que incluem a empresa listada em Nova York Qihoo 360, de busca na Web e segurança, e a Kunlun Tech, de distribuição de jogos online e móveis, fizeram uma oferta de 71 coroas norueguesas (8,29 dólares) por ação, um prêmio de 45,6 por cento sobre o preço de fechamento de sexta-feira.

As negociações das ações da Opera Software foram suspensas na sexta-feira depois dos papéis terem subido para 48,77 coroas.

Os papéis subiram em antecipação a um prometido anúncio sobre o futuro da companhia após a Opera dizer no ano passado que buscava ser vendida.

O presidente do conselho de administração da Opera, Sverre Munck, disse nesta quarta-feira que era essencial que a empresa encontrasse parceiros para se desenvolver.

Os compradores também incluem as empresas chinesas não listadas Golden Brick Silk Road (Shenzhen) Equity Investment Fund e Yonglian Investment.

A Opera se transformou nos últimos anos em um serviço de publicidade móvel, pelo qual a empresa agora obtém a maior parte de sua receita.

A companhia previu nesta quarta-feira lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) de entre 100 milhões e 125 milhões de dólares em 2016, sob receita de 690 milhões a 740 milhões de dólares.

A divisão encarregada pelo browser de Internet agora é especializada em compressão de dados para minimizar tempos de download e custos para os usuários, especialmente durante exibição de vídeo, o que torna o Opera popular em mercados emergentes onde a banda de dados pode ser restrita.

"Queremos ser um ecossistema com um bilhão de usuários", disse o presidente-executivo da Opera, Lars Boilesen, à Reuters, acrescentando que o acordo ainda precisa ser aprovado por autoridades chinesas.

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