Empresário brasileiro está menos otimista, diz pesquisa
Nível de otimismo dos executivos do país caiu de 48% no primeiro trimestre de 2013, para 10% no último. Número é 17 pontos percentuais menor que a média mundial
Luísa Melo
Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 16h21.
São Paulo - Os empresários brasileiros estão pouco otimistas quanto a seus negócios, se comparado ao resto do mundo. Segundo estudo global da Gant Thornton, o nível de otimismo dos executivos do país é de 10%, enquanto o mundial é de 27%.
De acordo com a pesquisa feita trimestralmente pela consultoria, a queda de otimismo do brasileiro do primeiro para o quarto trimestre é gigante: de 48% para 10%.
O estudo é feito com 12,5 mil empresas de 44 países, sendo 300 brasileiras. A pesquisa engloba diveros setores, como construção, hospitalar, tecnologia, alimentos e bebidas, varejo, transporte, saúde, mineração, entre outros.
O percentual de otimismo de cada país é resultado da soma de companhias que afirmam estar muito ou levemente otimistas, menos as que se dizem muito ou levemente pessimistas.
As causas
Por aqui, as causas do baixo otimismo são principalmente a incerteza econômica, com 48% e a burocracia, com 53%. Este índice coloca o Brasil na quinta posição no ranking dos países mais burocráticos do mundo.
Resultados
No último trimestre do ano passado, 64% dos executivos brasileiros disseram esperar aumento nas receitas de suas empresas, o que representa uma queda de sete pontos percentuais em relação ao período anterior. Apesar disso, a parcela ainda é maior do a média global, de 52%.
A expectativa de aumento da receita, porém, não deve estar relacionada a investimentos. Somente 22% dos empresários disseram que pretendem fazer novos investimentos, uma redução de seis pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. No mundo todo, a média foi de 19%.
Um ponto positivo é que, no último trimestre, 57% dos executivos no país disseram que esperam lucrar mais, contra 52% no trimestre anterior. A média global é de 40%.
Por setor
No mundo todo, os setores mais otimistas são os de saúde e infraestrutura, como abastecimento de água, eletricidade e gás, com o índice de 36%. Na outra ponta, está o de tecnologia limpa, com 11%.
São Paulo - Os empresários brasileiros estão pouco otimistas quanto a seus negócios, se comparado ao resto do mundo. Segundo estudo global da Gant Thornton, o nível de otimismo dos executivos do país é de 10%, enquanto o mundial é de 27%.
De acordo com a pesquisa feita trimestralmente pela consultoria, a queda de otimismo do brasileiro do primeiro para o quarto trimestre é gigante: de 48% para 10%.
O estudo é feito com 12,5 mil empresas de 44 países, sendo 300 brasileiras. A pesquisa engloba diveros setores, como construção, hospitalar, tecnologia, alimentos e bebidas, varejo, transporte, saúde, mineração, entre outros.
O percentual de otimismo de cada país é resultado da soma de companhias que afirmam estar muito ou levemente otimistas, menos as que se dizem muito ou levemente pessimistas.
As causas
Por aqui, as causas do baixo otimismo são principalmente a incerteza econômica, com 48% e a burocracia, com 53%. Este índice coloca o Brasil na quinta posição no ranking dos países mais burocráticos do mundo.
Resultados
No último trimestre do ano passado, 64% dos executivos brasileiros disseram esperar aumento nas receitas de suas empresas, o que representa uma queda de sete pontos percentuais em relação ao período anterior. Apesar disso, a parcela ainda é maior do a média global, de 52%.
A expectativa de aumento da receita, porém, não deve estar relacionada a investimentos. Somente 22% dos empresários disseram que pretendem fazer novos investimentos, uma redução de seis pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. No mundo todo, a média foi de 19%.
Um ponto positivo é que, no último trimestre, 57% dos executivos no país disseram que esperam lucrar mais, contra 52% no trimestre anterior. A média global é de 40%.
Por setor
No mundo todo, os setores mais otimistas são os de saúde e infraestrutura, como abastecimento de água, eletricidade e gás, com o índice de 36%. Na outra ponta, está o de tecnologia limpa, com 11%.