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Empresa liderada por mulher comprará Weinstein Company

Ex-funcionária de Obama, Maria Contreras-Sweet prometeu construir um conselho de maioria feminina para reformular o estúdio

Maria Contreras-Sweet: empresária planeja criar um fundo de indenização para as vítimas (Mark Wilson/Getty Images)

Maria Contreras-Sweet: empresária planeja criar um fundo de indenização para as vítimas (Mark Wilson/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 2 de março de 2018 às 11h20.

Uma ex-funcionária do governo do ex-presidente norte-americano Barack Obama fechou um acordo na quinta-feira para adquirir ativos da Weinstein Company, e disse que usará um conselho de maioria feminina para reformular o estúdio de Hollywood manchado por alegações de má conduta sexual.

Ex-diretora da Agência de Pequenas Empresas, Maria Contreras-Sweet planeja lançar uma nova empresa, poupar cerca de 150 empregos, proteger os pequenos negócios aos quais se deve dinheiro e criar um fundo de indenização para as vítimas que suplementará a cobertura de seguro atual das pessoas afetadas, disse ela em comunicado.

"O próximo passo representa o melhor caminho possível para apoiar as vítimas e proteger os funcionários", afirmou Maria.

O conselho de diretores da Weinstein Company confirmou que chegou a um acordo com Maria e com Ron Burkle, bilionário do setor de supermercados.

O estúdio quase foi à falência depois que 70 mulheres acusaram o cofundador Harvey Weinstein, então um dos homens mais influentes de Hollywood, de má conduta sexual, incluindo estupro. Weinstein nega ter feito sexo não consensual com qualquer pessoa.

Inaugurado em outubro de 2005, o estúdio produziu e distribuiu sucessos aclamados como "O Discurso do Rei" e "O Lado Bom da Vida". Harvey Weinstein era conhecido como alguém que ditava tendências no cinema independente e um mestre de campanhas para o Oscar.

Sua empresa também produziu programas de televisão, incluindo o duradouro reality show de moda "Project Runway".

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