Embraer vê boa chance de encomenda da Delta
Além da empresa, outros concorrentes na disputa pelo contrato incluem Boeing, Airbus EADS e Bombardier
Da Redação
Publicado em 14 de agosto de 2013 às 13h00.
Le Bourget - A Embraer espera que a companhia aérea norte-americana Delta Air Lines decida os fornecedores para renovar sua frota em outubro e vê boa chance de conseguir uma encomenda, afirmou o vice-presidente da fabricante brasileira de aviões, Paulo César de Souza e Silva.
"A nossa expectativa é que a Delta decida em outubro. Estão falando em 250 aviões, sendo 100 jatos regionais. Eles estão consultando todas as fabricantes, até de turboélices", disse o executivo à Reuters nesta segunda-feira, durante a Paris Air Show.
"Estamos bem na campanha com a Delta, que já voa com nossos aviões", acrescentou.
A Delta anunciou no começo deste ano que tinha iniciado uma concorrência junto a fabricantes de aviões para compra de até 200 aviões de grande porte, com opção de aquisição de outras 200 unidades.
Além da Embraer, outros concorrentes na disputa pelo contrato incluem Boeing, Airbus EADS e Bombardier, segundo informações da própria companhia aérea de meses atrás.
Alguns analistas já trabalham com uma potencial encomenda da Delta para a Embraer. Noah Poponak, do Goldman Sachs, estimava, porém, que seriam 35 jatos regionais a serem encomendados pela companhia aérea norte-americana, e não os 100 jatos mencionados pelo executivo da fabricante brasileira.
Outra negociação citada por analistas é com a companhia aérea Garuda, da Indonésia. O vice-presidente da Embraer espera um desfecho dessa campanha de venda dentro de três meses.
Souza e Silva também antecipou que a Embraer deve concluir nas próximas semanas contrato firme de venda de seis a 10 jatos para a norte-americana Republic Airlines.
Em julho do ano passado, foi assinada uma carta de intenções entre ambas envolvendo 24 jatos Embraer 190 e a encomenda agora seria a confirmação de parte disso.
Mais cedo, a Embraer anunciou contratos para venda de 39 aviões de 100 passageiros avaliados em 1,7 bilhão de dólares. Há ainda opções de compra de outras 22 aeronaves, que podem levar o valor combinado dos novos negócios para 2,6 bilhões de dólares.
Excesso de aviões
O vice-presidente da Embraer mostrou preocupação com a decisão de Airbus e Boeing de elevar a produção de aviões.
"As duas juntas estão prevendo entregar 1 mil aeronaves por ano. É muita coisa. Se tiver algum desarranjo de grandes encomendas da Índia, da Malásia, ou qualquer problema na economia, será ruim para toda a indústria." Em maio, a europeia Airbus disse que aumentaria a produção de sua série de aeronaves líder de vendas, A320, para um nível recorde de 42 aviões ao mês, dando sinais de uma recuperação econômica global.
No último dia 15, foi a vez de a norte-americana Boeing informar que pretende elevar gradualmente a cadência de produção de seu campeão de vendas 737 para atingir 42 unidades ao mês em 2014, frente a 31,5 aeronaves atualmente.
Le Bourget - A Embraer espera que a companhia aérea norte-americana Delta Air Lines decida os fornecedores para renovar sua frota em outubro e vê boa chance de conseguir uma encomenda, afirmou o vice-presidente da fabricante brasileira de aviões, Paulo César de Souza e Silva.
"A nossa expectativa é que a Delta decida em outubro. Estão falando em 250 aviões, sendo 100 jatos regionais. Eles estão consultando todas as fabricantes, até de turboélices", disse o executivo à Reuters nesta segunda-feira, durante a Paris Air Show.
"Estamos bem na campanha com a Delta, que já voa com nossos aviões", acrescentou.
A Delta anunciou no começo deste ano que tinha iniciado uma concorrência junto a fabricantes de aviões para compra de até 200 aviões de grande porte, com opção de aquisição de outras 200 unidades.
Além da Embraer, outros concorrentes na disputa pelo contrato incluem Boeing, Airbus EADS e Bombardier, segundo informações da própria companhia aérea de meses atrás.
Alguns analistas já trabalham com uma potencial encomenda da Delta para a Embraer. Noah Poponak, do Goldman Sachs, estimava, porém, que seriam 35 jatos regionais a serem encomendados pela companhia aérea norte-americana, e não os 100 jatos mencionados pelo executivo da fabricante brasileira.
Outra negociação citada por analistas é com a companhia aérea Garuda, da Indonésia. O vice-presidente da Embraer espera um desfecho dessa campanha de venda dentro de três meses.
Souza e Silva também antecipou que a Embraer deve concluir nas próximas semanas contrato firme de venda de seis a 10 jatos para a norte-americana Republic Airlines.
Em julho do ano passado, foi assinada uma carta de intenções entre ambas envolvendo 24 jatos Embraer 190 e a encomenda agora seria a confirmação de parte disso.
Mais cedo, a Embraer anunciou contratos para venda de 39 aviões de 100 passageiros avaliados em 1,7 bilhão de dólares. Há ainda opções de compra de outras 22 aeronaves, que podem levar o valor combinado dos novos negócios para 2,6 bilhões de dólares.
Excesso de aviões
O vice-presidente da Embraer mostrou preocupação com a decisão de Airbus e Boeing de elevar a produção de aviões.
"As duas juntas estão prevendo entregar 1 mil aeronaves por ano. É muita coisa. Se tiver algum desarranjo de grandes encomendas da Índia, da Malásia, ou qualquer problema na economia, será ruim para toda a indústria." Em maio, a europeia Airbus disse que aumentaria a produção de sua série de aeronaves líder de vendas, A320, para um nível recorde de 42 aviões ao mês, dando sinais de uma recuperação econômica global.
No último dia 15, foi a vez de a norte-americana Boeing informar que pretende elevar gradualmente a cadência de produção de seu campeão de vendas 737 para atingir 42 unidades ao mês em 2014, frente a 31,5 aeronaves atualmente.