Embraer responde a críticas do sindicato dos metalúrgicos
A empresa enviou um comunicado sobre os resultados da assembleia com funcionários e dizendo que aprovou um plano de demissões voluntárias
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2016 às 19h32.
São Paulo - A Embraer divulgou na tarde desta quinta-feira, 18, posicionamento sobre comunicado enviado mais cedo pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP), informando sobre os resultados da assembleia com funcionários da fabricante de aeronaves realizada hoje e que aprovou um "plano contra as demissões programadas pela empresa".
A reunião ocorreu em resposta a um Programa de Demissões Voluntárias (PDV) anunciado pela empresa na semana passada.
Conforme destacou a Embraer, o PDV foi detalhado nesta quarta-feira, 17,1a seus empregados, após algumas rodadas de conversa com os diversos sindicatos.
"O programa, como o próprio nome diz, é de caráter voluntário: ou seja, cabe ao empregado decidir se adere ou não. A iniciativa, informada na semana passada, é parte de uma série de medidas de redução de custos para superar o cenário desafiador enfrentado hoje pela indústria global aeroespacial e de defesa", diz a companhia.
A fabricante havia anunciado na semana passada que com o PDV e outras medidas de redução de custos em andamento pretende economizar cerca de US$ 200 milhões.
Trata-se do mesmo montante provisionado pela companhia no segundo trimestre deste ano relacionado a investigações que a Embraer enfrenta nos Estados Unidos por suspeitas de irregularidades na venda de aeronaves fora do Brasil.
Diante disso, o sindicato vem sugerindo que a empresa estaria cobrando de seus trabalhadores a conta do suposto esquema de corrupção.
A entidade também voltou a criticar o processo de desnacionalização da produção da Embraer, como um dos fatores que podem levar ao fechamento de postos de trabalho no Brasil. O PDV é destinado aos empregados das unidades da companhia no Brasil.
Na nota, a Embraer diz que o processo de expansão internacional da empresa permitiu que a companhia estivesse mais próxima dos principais clientes e mercados consumidores, como os Estados Unidos.
"A expansão foi fundamental para auxiliar a Embraer a ampliar vendas e manter os níveis de produção até o atual momento - afinal, quase 90% das receitas da Embraer advém de exportações", disse.
A companhia comentou ainda sobre a desoneração de sua folha de pagamentos, o que, segundo a Embraer, "contribuiu para que a empresa pudesse ter mantido, ao longo dos últimos anos, os atuais níveis de emprego".
O sindicato do metalúrgicos tinha citado a desoneração em sua nota, dizendo que levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que, entre os anos de 2013 e 2015, a empresa "economizou" R$ 1,1 bilhão em impostos. "O benefício, de caráter horizontal, contemplou diversos setores da indústria brasileira", respondeu a empresa.
A nota da Embraer conclui dizendo que a empresa "está focada no sucesso das ações já anunciadas para assegurar a perenidade da companhia".
São Paulo - A Embraer divulgou na tarde desta quinta-feira, 18, posicionamento sobre comunicado enviado mais cedo pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP), informando sobre os resultados da assembleia com funcionários da fabricante de aeronaves realizada hoje e que aprovou um "plano contra as demissões programadas pela empresa".
A reunião ocorreu em resposta a um Programa de Demissões Voluntárias (PDV) anunciado pela empresa na semana passada.
Conforme destacou a Embraer, o PDV foi detalhado nesta quarta-feira, 17,1a seus empregados, após algumas rodadas de conversa com os diversos sindicatos.
"O programa, como o próprio nome diz, é de caráter voluntário: ou seja, cabe ao empregado decidir se adere ou não. A iniciativa, informada na semana passada, é parte de uma série de medidas de redução de custos para superar o cenário desafiador enfrentado hoje pela indústria global aeroespacial e de defesa", diz a companhia.
A fabricante havia anunciado na semana passada que com o PDV e outras medidas de redução de custos em andamento pretende economizar cerca de US$ 200 milhões.
Trata-se do mesmo montante provisionado pela companhia no segundo trimestre deste ano relacionado a investigações que a Embraer enfrenta nos Estados Unidos por suspeitas de irregularidades na venda de aeronaves fora do Brasil.
Diante disso, o sindicato vem sugerindo que a empresa estaria cobrando de seus trabalhadores a conta do suposto esquema de corrupção.
A entidade também voltou a criticar o processo de desnacionalização da produção da Embraer, como um dos fatores que podem levar ao fechamento de postos de trabalho no Brasil. O PDV é destinado aos empregados das unidades da companhia no Brasil.
Na nota, a Embraer diz que o processo de expansão internacional da empresa permitiu que a companhia estivesse mais próxima dos principais clientes e mercados consumidores, como os Estados Unidos.
"A expansão foi fundamental para auxiliar a Embraer a ampliar vendas e manter os níveis de produção até o atual momento - afinal, quase 90% das receitas da Embraer advém de exportações", disse.
A companhia comentou ainda sobre a desoneração de sua folha de pagamentos, o que, segundo a Embraer, "contribuiu para que a empresa pudesse ter mantido, ao longo dos últimos anos, os atuais níveis de emprego".
O sindicato do metalúrgicos tinha citado a desoneração em sua nota, dizendo que levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostrou que, entre os anos de 2013 e 2015, a empresa "economizou" R$ 1,1 bilhão em impostos. "O benefício, de caráter horizontal, contemplou diversos setores da indústria brasileira", respondeu a empresa.
A nota da Embraer conclui dizendo que a empresa "está focada no sucesso das ações já anunciadas para assegurar a perenidade da companhia".