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Embraer provisiona R$ 684,9 mi relacionados à investigação

A companhia explica que esse montante é uma estimativa de um "provável desfecho" de negociações

Embraer: a empresa salientou que as negociações com as autoridades dos EUA estão em andamento e portanto estão sujeitas a mudanças (Divulgação/Embraer)
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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2016 às 08h33.

São Paulo - A fabricante de aeronaves Embraer provisionou R$ 684,9 milhões, ou US$ 200 milhões, no segundo trimestre, em outras despesas operacionais relacionadas à investigação sobre alegação de "não conformidade" com o U.S. Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), informou a companhia em suas demonstrações financeiras relativas ao segundo trimestre.

A companhia explica que esse montante é uma estimativa de um "provável desfecho" de negociações, mas salienta que o valor ainda não foi "finalmente determinado".

Desde 2010, a Securities and Exchange Commission (SEC) e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos questionam a companhia por suspeitas de irregularidades na venda de aeronaves fora do Brasil.

Em 2016, conforme descreve a Embraer, as negociações com as autoridades americanas progrediram "significativamente".

A companhia explica que além de uma obrigação pecuniária, um acordo definitivo com o Departamento de Justiça e a SEC provavelmente contemplará "um acordo pelo qual a persecução criminal da companhia seria diferida pelo prazo estipulado em tal acordo, e seria dispensada ao término do prazo; e uma obrigação de contratar um monitor independente para avaliar o cumprimento pela companhia de qualquer acordo que venha a ser celebrado com as autoridades governamentais norte-americanas".

A Embraer salientou que as negociações com as autoridades norte-americanas estão em andamento e portanto estão sujeitas a mudanças.

"Não há garantias de que a companhia conseguirá ao final celebrar um acordo definitivo sobre tais assuntos com essas autoridades governamentais norte-americanas."

Adicionalmente, a companhia lembra que processos relacionados e outros desenvolvimentos estão em curso em outros países e poderão resultar em multas adicionais e possivelmente outras sanções, mas considera que não existe base adequada para estimar provisões ou quantificar possíveis contingências relacionadas a estes processos e desdobramentos em outros países.

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A companhia explica que esse montante é uma estimativa de um "provável desfecho" de negociações, mas salienta que o valor ainda não foi "finalmente determinado".

Desde 2010, a Securities and Exchange Commission (SEC) e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos questionam a companhia por suspeitas de irregularidades na venda de aeronaves fora do Brasil.

Em 2016, conforme descreve a Embraer, as negociações com as autoridades americanas progrediram "significativamente".

A companhia explica que além de uma obrigação pecuniária, um acordo definitivo com o Departamento de Justiça e a SEC provavelmente contemplará "um acordo pelo qual a persecução criminal da companhia seria diferida pelo prazo estipulado em tal acordo, e seria dispensada ao término do prazo; e uma obrigação de contratar um monitor independente para avaliar o cumprimento pela companhia de qualquer acordo que venha a ser celebrado com as autoridades governamentais norte-americanas".

A Embraer salientou que as negociações com as autoridades norte-americanas estão em andamento e portanto estão sujeitas a mudanças.

"Não há garantias de que a companhia conseguirá ao final celebrar um acordo definitivo sobre tais assuntos com essas autoridades governamentais norte-americanas."

Adicionalmente, a companhia lembra que processos relacionados e outros desenvolvimentos estão em curso em outros países e poderão resultar em multas adicionais e possivelmente outras sanções, mas considera que não existe base adequada para estimar provisões ou quantificar possíveis contingências relacionadas a estes processos e desdobramentos em outros países.

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