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Embraer prevê entrega de 6.250 jatos em 20 anos

Do total, 56% serão da substituição de aeronaves antigas e 44% estão relacionados com o crescimento do mercado

Hangar da Embraer: a América do Norte terá participação de 32% (Embraer/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2014 às 10h49.

São Paulo - A Embraer divulgou nesta segunda-feira, 14, as perspectivas de mercado (Market Outlook) de 2014 a 2033, com as previsões de entregas de novos jatos no segmento de 70 a 130 assentos.

O Market Outlook identifica a necessidade de 6.250 jatos na categoria, sendo que 56% serão da substituição de aeronaves antigas e 44% estão relacionados com o crescimento do mercado.

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A frota mundial de jatos em serviço com até 130 assentos aumentará de 3.850 aviões em 2013 para 6.580 em 2033 e o valor de todas essas entregas é de, aproximadamente, US$ 300 bilhões (preço de lista).

"A Embraer espera que os jatos na categoria 70 a 130 lugares sustentem a eficiência em operações de alimentação de tráfego nos grandes aeroportos (denominadas hub and spoke), complementem as operações de aviões narrow-body, forneçam um equilíbrio ideal de frequência e assentos oferecidos, e incentivem o desenvolvimento de novos mercados com menores riscos e capacidade incremental, gerando assim significativa demanda por novas aeronaves desta categoria", destacou a empresa, em comunicado enviado há pouco à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Da previsão de entrega, a América do Norte terá participação de 32%, com a entrega de 2.010 aeronaves, seguida pela Europa (18%) e 1.140 entregas, China (17%), com 1.020 aeronaves, e América Latina (11%), com 700 entregas. A Ásia-Pacifico ficará com 8%, Oriente Médio 4% e África 4%.

A Embraer prevê ainda que a demanda global por transporte aéreo, medida por receita de passageiro-quilômetro transportado (RPK), aumentará a uma média de 4,8% ao ano até 2033, quando alcançará 13,6 trilhões de RPK para todos os segmentos da aviação comercial.

Por região, o Oriente Médio e a China vão liderar o crescimento anual por RPK com taxas de 7,1% e 6,8%, respectivamente, seguidos pela América Latina, com 6,0%. A Ásia-Pacífico, a CEI (Comunidade de Estados Independentes) e a África terão, cada um, taxas de crescimento de cerca de 5%.

Por serem mercados mais maduros, a Embraer destacou que a Europa (3,9%) e América do Norte (2,7%) vão crescer mais lentamente. Em 2033, a Ásia-Pacífico e a China serão os maiores mercados do mundo, sendo responsáveis por 40% do RPK global. Comparativamente, a Europa e a América do Norte vão gerar 36% da demanda mundial.

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