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Embraer é a terceira maior do mundo em aviação executiva, diz jornal

Um em cada cinco aviões vendidos no mundo no ano passado foi fabricado pela empresa brasileira

Phenom 100: o jato da Embraer foi o modelo mais vendido do mundo no ano passado (Divulgação)

Phenom 100: o jato da Embraer foi o modelo mais vendido do mundo no ano passado (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 09h09.

São Paulo – A fabricante de aviões brasileira Embraer se tornou a terceira maior companhia em aviação executiva do mundo, diminuindo o domínio de empresas européias e americanas no setor. No ano passado, de cada cinco aviões vendidos, um era fabricado pela Embraer. Além disso, o jato Phenom 100 passou a ser o aparelho mais vendido do mundo, informa reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

Para garantir uma participação ainda maior no mercado, a Embraer está transferindo para os Estados Unidos – com base na Flórida -- e para a China parte de sua produção para estar mais próximas dos mercados consumidores.

Além disso, a empresa destina 100 milhões de dólares para montar centros de atendimento para os donos desses jatos em todo o mundo, informa a reportagem. Outra mudança no perfil da empresa acontece na diretoria, antes dominada por executivos nacionais que agora dá espaço à diretores de outros países, em linha com a estratégia da companhia de se tornar líder até 2015.

A companhia, no entanto, afirma que o período de crise não ficou parar trás, mas esperam uma recuperação nas vendas a partir de 2012. Mesmo assim, a posição da Embraer vem crescendo.

A participação de mercado saltou de 2,5% em 2005 -- quando vendeu o Phenom, seu primeiro avião executivo de pequeno porte – para 19% no ano passado, com 200 jatos do mesmo modelo em operações, além de 99 Legacys. A Embraer tem sete jatos executivos em seu portfólio. O Phenom 100 ainda foi o jato mais vendido do mundo no ano, com cem unidades, cada uma no valor de tabela de 3,9 milhões de dólares.

A Embraer vendeu 146 jatos no ano passado, ficando atrás apenas da Bombardier (com 24% do mercado) e da Cesna (com 21%). Para este ano, a Embraer projeta a entrega de um número menor - 118 aviões.

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