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Em acordo complexo, Portugal vende Banif ao Santander

O Banco de Portugal afirmou que o acordo acertado com o Santander Totta e autoridades portuguesas e europeias permitiu salvaguardar a estabilidade financeira

Santander: o Banif tinha valor de mercado de 91 milhões de euros e depósitos de 6 bilhões no final de setembro (Luísa Melo/Exame.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 09h21.

Lisboa - O governo de Portugal anunciou no domingo a venda do banco Banif para a unidade local do Santander por 150 milhões de euros, em um acordo complexo que envolve custos pesados para o Estado e aos bancos do país.

O Banco de Portugal afirmou que o acordo acertado com o Santander Totta e autoridades portuguesas e europeias permitiu salvaguardar a estabilidade financeira, dos depósitos e da dívida do Banif, uma vez que a operação envolve injeção de 2,255 bilhões de euros "para cobrir futuras contingências".

O Fundo de Resolução de bancos de Portugal, para o qual todas as instituições financeiras que trabalham em Portugal precisam contribuir, vai fornecer 489 milhões de euros e o restante 1,766 bilhão de euros vai vir diretamente dos cofres públicos.

O premiê Antonio Costa, cujo governo assumiu mais cedo neste mês, afirmou em um discurso transmitido pela televisão na noite de domingo que os custos da solução para o Banif são muito altos para os contribuintes, mas que foi a única solução legalmente possível para proteger os correntistas e a estabilidade financeira.

O Banif tinha valor de mercado de 91 milhões de euros e depósitos de 6 bilhões no final de setembro.

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Lisboa - O governo de Portugal anunciou no domingo a venda do banco Banif para a unidade local do Santander por 150 milhões de euros, em um acordo complexo que envolve custos pesados para o Estado e aos bancos do país.

O Banco de Portugal afirmou que o acordo acertado com o Santander Totta e autoridades portuguesas e europeias permitiu salvaguardar a estabilidade financeira, dos depósitos e da dívida do Banif, uma vez que a operação envolve injeção de 2,255 bilhões de euros "para cobrir futuras contingências".

O Fundo de Resolução de bancos de Portugal, para o qual todas as instituições financeiras que trabalham em Portugal precisam contribuir, vai fornecer 489 milhões de euros e o restante 1,766 bilhão de euros vai vir diretamente dos cofres públicos.

O premiê Antonio Costa, cujo governo assumiu mais cedo neste mês, afirmou em um discurso transmitido pela televisão na noite de domingo que os custos da solução para o Banif são muito altos para os contribuintes, mas que foi a única solução legalmente possível para proteger os correntistas e a estabilidade financeira.

O Banif tinha valor de mercado de 91 milhões de euros e depósitos de 6 bilhões no final de setembro.

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