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Eletrobras espera apoio de sócios em venda de ativos

A Eletrobras deve começar a vender ativos que tem em parceria com outras empresas, e espera a colaboração dos sócios para seu programa de desinvestimentos

Eletrobras: empresa pode precisar de R$ 4 bilhões na venda de ativos para tocar plano de retomada (Divulgação/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2016 às 10h36.

São Paulo - A Eletrobras deve iniciar seu processo de desinvestimento por ativos em que a companhia atua juntamente com outros parceiros - seja em concessões em que os sócios também estão buscando outro investidor, seja em projetos em que o parceiro pode se interessar por assumir sozinho o empreendimento.

Segundo uma fonte que colabora na estruturação do plano estratégico da companhia, em uma estimativa inicial, a empresa pode precisar obter cerca de R$ 4 bilhões com venda de ativos para tocar seu plano de retomada.

A principal expectativa é a venda da Santo Antônio Energia, responsável pela hidrelétrica de mesmo nome. Odebrecht, Cemig e Andrade Gutierrez, que juntas detêm 51% da Madeira Energia S.A. (Mesa), controladora da empresa, já admitiram que estão negociando a venda da hidrelétrica.

Segundo uma fonte, as negociações estão avançadas e uma oferta poderia ser efetivada até novembro. Caso isso ocorra, a Eletrobras poderia exercer seu direito de tag along, vendendo sua participação de 39%.

Na linha dos desinvestimentos, o único nome já conhecido é o da Celg-D, distribuidora goiana na qual a estatal possui 50,9% e que deve ir a leilão até o final deste ano. O lance mínimo para a empresa foi estabelecido em R$ 1,7 bilhão.

O montante restante, dizem fontes, deverá vir por meio da venda de fatias da Eletrobras em Sociedades de Propósito Específico (SPEs) em que os sócios se interessem em assumir os projetos. "Existem projetos de transmissão e eólicos com sócios bons, que podem ter interesse", afirmou uma das fontes.

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São Paulo - A Eletrobras deve iniciar seu processo de desinvestimento por ativos em que a companhia atua juntamente com outros parceiros - seja em concessões em que os sócios também estão buscando outro investidor, seja em projetos em que o parceiro pode se interessar por assumir sozinho o empreendimento.

Segundo uma fonte que colabora na estruturação do plano estratégico da companhia, em uma estimativa inicial, a empresa pode precisar obter cerca de R$ 4 bilhões com venda de ativos para tocar seu plano de retomada.

A principal expectativa é a venda da Santo Antônio Energia, responsável pela hidrelétrica de mesmo nome. Odebrecht, Cemig e Andrade Gutierrez, que juntas detêm 51% da Madeira Energia S.A. (Mesa), controladora da empresa, já admitiram que estão negociando a venda da hidrelétrica.

Segundo uma fonte, as negociações estão avançadas e uma oferta poderia ser efetivada até novembro. Caso isso ocorra, a Eletrobras poderia exercer seu direito de tag along, vendendo sua participação de 39%.

Na linha dos desinvestimentos, o único nome já conhecido é o da Celg-D, distribuidora goiana na qual a estatal possui 50,9% e que deve ir a leilão até o final deste ano. O lance mínimo para a empresa foi estabelecido em R$ 1,7 bilhão.

O montante restante, dizem fontes, deverá vir por meio da venda de fatias da Eletrobras em Sociedades de Propósito Específico (SPEs) em que os sócios se interessem em assumir os projetos. "Existem projetos de transmissão e eólicos com sócios bons, que podem ter interesse", afirmou uma das fontes.

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