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Eletrobras diz que venda em leilão foi bom negócio

Preço da energia vendida no leilão pela Eletrobras ficou em cerca de 271 reais por MWh ante valores de até 822 reais que estão sendo praticados no curto prazo

Linhas de transmissão da Eletrobras: empresas do grupo Eletrobras venderam 811 MW médios de energia no leilão (Adriano Machado/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2014 às 20h52.

Brasília/São Paulo - O presidente da Eletrobras , José da Costa Carvalho Neto, disse que a venda de energia no leilão A-0 desta quarta-feira pelas subsidiárias do grupo foi "um bom negócio" para a companhia.

Apesar do preço da energia vendida no leilão pelas geradoras Furnas e Eletronorte ser abaixo do preço que elas poderiam obter com a venda no curto prazo (PLD) neste ano, o executivo disse que o valor tende a ser maior que o PLD dos anos seguintes.

O preço da energia vendida no leilão pela Eletrobras ficou em cerca de 271 reais por MWh ante valores de até 822 reais que estão sendo praticados no curto prazo neste ano. No entanto, não há certeza da manutenção desse patamar alto de preço de energia ao longo dos próximos anos já que ele depende de diversos fatores como as chuvas que chegam aos reservatórios das hidrelétricas, por exemplo.

As empresas do grupo Eletrobras venderam 811 MW médios de energia no leilão, fazendo do grupo estatal o principal vendedor de energia no leilão que negociou um total de 2.046 MW. Os contratos do leilão valem para entrega de eletricidade de maio deste ano a dezembro de 2019.

"Essa energia ia ser vendida por um preço de mercado de longo prazo a 120/130 reais por MWh... Técnica e economicamente (o leilão) foi muito bom para nós", disse o presidente da Eletrobras a jornalistas após reunião de assembleia geral da companhia, em Brasília.

Na assembleia da estatal desta quarta-feira, foi eleito o conselho fiscal e de administração da empresa. Os acionistas preferencialistas não conseguiram quórum necessário para eleger um representante para o Conselho de Administração neste ano. No ano passado, eles conseguiram ter um representante nesse Conselho.

Novos Sócios

Carvalho Neto disse ainda que nos próximos dias irá divulgar o novo sócio para Chesf e Eletronorte na hidrelétrica Sinop. O sócio será "um grande player mundial" do setor, afirmou, sem dar mais detalhes pois a entrada do novo sócio não está totalmente formalizada.

Eletronorte e Chesf venceram o leilão da hidrelétrica Sinop em agosto do ano passado em parceria com a Alupar, mas esta empresa informou logo após o fim do leilão que iria sair do projeto. No início do ano, a Eletrobras abriu chamada pública para escolher uma nova sócia majoritária para a usina, localizada no rio Teles Pires.

Cemig e a francesa EDF são algumas das empresas que já foram apontadas por Carvalho Neto, no passado, como interessadas no projeto.

Já sobre o Fundo Constantinopla, parceiro de Furnas no leilão da hidrelétrica Três Irmãos (SP), Carvalho Neto disse que tem convicção de que haverá novos cotistas para o fundo até agosto, quando está prevista a assinatura do contrato de concessão.

Furnas já havia anunciado, sem informar o motivo, que cotistas do FIP Constantinopla estavam saindo. A movimentação começou depois que foram divulgadas informações de que a cotista GPI aparecia nos documentos apreendidos na operação "Lava Jato", da Polícia Federal, que investiga lavagem de dinheiro.

A GPI Participações já informou que autorizou a Cypress, gestora e cotista do FIP Constantinopla, a vender 95 por cento das cotas pertencentes à GPI e suas controladas.

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Apesar do preço da energia vendida no leilão pelas geradoras Furnas e Eletronorte ser abaixo do preço que elas poderiam obter com a venda no curto prazo (PLD) neste ano, o executivo disse que o valor tende a ser maior que o PLD dos anos seguintes.

O preço da energia vendida no leilão pela Eletrobras ficou em cerca de 271 reais por MWh ante valores de até 822 reais que estão sendo praticados no curto prazo neste ano. No entanto, não há certeza da manutenção desse patamar alto de preço de energia ao longo dos próximos anos já que ele depende de diversos fatores como as chuvas que chegam aos reservatórios das hidrelétricas, por exemplo.

As empresas do grupo Eletrobras venderam 811 MW médios de energia no leilão, fazendo do grupo estatal o principal vendedor de energia no leilão que negociou um total de 2.046 MW. Os contratos do leilão valem para entrega de eletricidade de maio deste ano a dezembro de 2019.

"Essa energia ia ser vendida por um preço de mercado de longo prazo a 120/130 reais por MWh... Técnica e economicamente (o leilão) foi muito bom para nós", disse o presidente da Eletrobras a jornalistas após reunião de assembleia geral da companhia, em Brasília.

Na assembleia da estatal desta quarta-feira, foi eleito o conselho fiscal e de administração da empresa. Os acionistas preferencialistas não conseguiram quórum necessário para eleger um representante para o Conselho de Administração neste ano. No ano passado, eles conseguiram ter um representante nesse Conselho.

Novos Sócios

Carvalho Neto disse ainda que nos próximos dias irá divulgar o novo sócio para Chesf e Eletronorte na hidrelétrica Sinop. O sócio será "um grande player mundial" do setor, afirmou, sem dar mais detalhes pois a entrada do novo sócio não está totalmente formalizada.

Eletronorte e Chesf venceram o leilão da hidrelétrica Sinop em agosto do ano passado em parceria com a Alupar, mas esta empresa informou logo após o fim do leilão que iria sair do projeto. No início do ano, a Eletrobras abriu chamada pública para escolher uma nova sócia majoritária para a usina, localizada no rio Teles Pires.

Cemig e a francesa EDF são algumas das empresas que já foram apontadas por Carvalho Neto, no passado, como interessadas no projeto.

Já sobre o Fundo Constantinopla, parceiro de Furnas no leilão da hidrelétrica Três Irmãos (SP), Carvalho Neto disse que tem convicção de que haverá novos cotistas para o fundo até agosto, quando está prevista a assinatura do contrato de concessão.

Furnas já havia anunciado, sem informar o motivo, que cotistas do FIP Constantinopla estavam saindo. A movimentação começou depois que foram divulgadas informações de que a cotista GPI aparecia nos documentos apreendidos na operação "Lava Jato", da Polícia Federal, que investiga lavagem de dinheiro.

A GPI Participações já informou que autorizou a Cypress, gestora e cotista do FIP Constantinopla, a vender 95 por cento das cotas pertencentes à GPI e suas controladas.

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