Para evitar calote, Eike oferece fatia da OGX aos credores
Segundo Folha de S. Paulo, fundos Pimco e BlackRock podem aceitar sociedade com o empresário para abater dívidas
Daniela Barbosa
Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h53.
São Paulo - Com pouco dinheiro em caixa, Eike Batista tem buscado alternativas para não dar calote aos credores da OGX e está oferendo fatias da petroleira para quitar dívidas. As informações são da Folha de S. Paulo, desta quarta-feira.
De acordo com a reportagem, pelo menos dois fundos, o Pimco e o BlackRock, já teriam sinalizado a possivbilidade de sociedade com o empresário. O objetivo é tentar convender os credores estrangeiros a converter 3,6 bilhões de dólares de dóvida em participação acionaria na OGX.
Nesta semana, a Petronas, petrolífera estatal da Malásia, que comprou 40% de participação em dois blocos de exploração da OGX, afirmou que para concluir a operação precisa de mais clareza por parte da companhia brasileira sobre a reestruturação de sua dívida.
O negócio foi fechado em maio por 850 milhões de dólares, mas pode não ir adiante devido a situação atual da petroleira. Shamsul Azhar Abbas, presidente da Petronas, disse que o negócio está pendente por conta de mais transparência de reestruturação.
“A OGX não cumpriu a condição suspensiva. A reestruturação precisa acontecer primeiro”, afirmou o executivo a jornalistas em uma coletiva sobre os resultados financeiros do segundo trimestre.
São Paulo - Com pouco dinheiro em caixa, Eike Batista tem buscado alternativas para não dar calote aos credores da OGX e está oferendo fatias da petroleira para quitar dívidas. As informações são da Folha de S. Paulo, desta quarta-feira.
De acordo com a reportagem, pelo menos dois fundos, o Pimco e o BlackRock, já teriam sinalizado a possivbilidade de sociedade com o empresário. O objetivo é tentar convender os credores estrangeiros a converter 3,6 bilhões de dólares de dóvida em participação acionaria na OGX.
Nesta semana, a Petronas, petrolífera estatal da Malásia, que comprou 40% de participação em dois blocos de exploração da OGX, afirmou que para concluir a operação precisa de mais clareza por parte da companhia brasileira sobre a reestruturação de sua dívida.
O negócio foi fechado em maio por 850 milhões de dólares, mas pode não ir adiante devido a situação atual da petroleira. Shamsul Azhar Abbas, presidente da Petronas, disse que o negócio está pendente por conta de mais transparência de reestruturação.
“A OGX não cumpriu a condição suspensiva. A reestruturação precisa acontecer primeiro”, afirmou o executivo a jornalistas em uma coletiva sobre os resultados financeiros do segundo trimestre.