Easyjet é condenada por discriminar portadora de deficiência
Membro da tripulação falou à mulher que portadores de deficiência são obrigados a ir ao banheiro do avião com acompanhantes
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2012 às 22h02.
Paris - A companhia aérea de baixo custo Easyjet foi condenada nesta sexta-feira por um tribunal de Paris a pagar 5 mil euros em indenização por impedir uma mulher portadora de deficiência de viajar, informou a Associação de Paralíticos da França (APF).
O fato ocorreu em 21 de março de 2010, quando a francesa Marie-Patricia Hoarau embarcou sozinha em um voo entre Paris e Nice da companhia aérea britânica, ''sem dificuldades'', de acordo com ela.
No entanto, um membro da tripulação falou para ela que os portadores de deficiência são obrigados a ir ao banheiro do avião com acompanhantes. Embora vários passageiros tenha se oferecido a ajudá-la, o chefe de cabine rejeitou as propostas e alegou que eles não tinham sido registrados como acompanhantes.
A mulher, que no dia anterior havia feito a mesma rota em sentido inverso, desembarcou e pegou outro vôo, acompanhada de um passageiro reconhecido pelos funcionários.
A companhia aérea britânica já foi condenada por atos semelhantes em janeiro, quando impediu o embarque de três portadores de deficiência entre novembro de 2008 e janeiro de 2009.
Segundo a APF, o caso de Hoarau é um exemplo de que as pessoas portadoras de deficiência ainda são vítimas frequentes de rejeição ao embarcar nos transportes aéreos. A associação ainda lembrou que a regulamentação europeia ''proíbe às companhias aéreas e operadores turísticos de rejeitar reservas ou embarques nos aeroportos da União Europeia''.
Na saída do tribunal, o advogado da companhia aérea, Philippe Van der Meulen, informou que vai a recorrer à sentença e lembrou que a Easyjet transporta 350 mil portadores de deficiência a cada ano, cerca de mil por dia.
Paris - A companhia aérea de baixo custo Easyjet foi condenada nesta sexta-feira por um tribunal de Paris a pagar 5 mil euros em indenização por impedir uma mulher portadora de deficiência de viajar, informou a Associação de Paralíticos da França (APF).
O fato ocorreu em 21 de março de 2010, quando a francesa Marie-Patricia Hoarau embarcou sozinha em um voo entre Paris e Nice da companhia aérea britânica, ''sem dificuldades'', de acordo com ela.
No entanto, um membro da tripulação falou para ela que os portadores de deficiência são obrigados a ir ao banheiro do avião com acompanhantes. Embora vários passageiros tenha se oferecido a ajudá-la, o chefe de cabine rejeitou as propostas e alegou que eles não tinham sido registrados como acompanhantes.
A mulher, que no dia anterior havia feito a mesma rota em sentido inverso, desembarcou e pegou outro vôo, acompanhada de um passageiro reconhecido pelos funcionários.
A companhia aérea britânica já foi condenada por atos semelhantes em janeiro, quando impediu o embarque de três portadores de deficiência entre novembro de 2008 e janeiro de 2009.
Segundo a APF, o caso de Hoarau é um exemplo de que as pessoas portadoras de deficiência ainda são vítimas frequentes de rejeição ao embarcar nos transportes aéreos. A associação ainda lembrou que a regulamentação europeia ''proíbe às companhias aéreas e operadores turísticos de rejeitar reservas ou embarques nos aeroportos da União Europeia''.
Na saída do tribunal, o advogado da companhia aérea, Philippe Van der Meulen, informou que vai a recorrer à sentença e lembrou que a Easyjet transporta 350 mil portadores de deficiência a cada ano, cerca de mil por dia.