Exame Logo

Dois conselheiros não aprovaram balanços, confirma Petrobras

A Petrobras teve um prejuízo de 21,6 bilhões de reais no ano passado, após contabilizar perdas de 6,2 bilhões de reais por corrupção

Plataforma da Petrobras: apesar de decidir pelo pagamento da PLR, a Petrobras não pagará dividendos aos acionistas neste ano (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2015 às 13h06.

Rio de Janeiro - A Petrobras confirmou nesta terça-feira que os membros do Conselho de Administração Mauro Cunha e Silvio Sinedino votaram contra as demonstrações financeiras de 2014, apresentadas na semana passada, e um terceiro, José Guimarães Monforte, se absteve de votar sobre os balanços.

Cunha, que representa os acionistas minoritários ordinaristas, apontou como motivo para as suas posições, dentre outras questões, a ausência de tempo necessário para a apreciação dos documentos.

Já Sinedino, representante dos funcionários da estatal, votou contra as demonstrações financeiras por não concordar com métodos utilizados para calcular baixas contábeis.

Monforte, que representava os preferencialistas e renunciou do cargo na sexta-feira, se absteve de votar sobre as demonstrações financeiras, mas se posicionou contra o pagamento de Participação dos Lucros e Resultados (PLR) aos funcionários da estatal. Cunha também foi contra a distribuição de PLR.

Apesar de decidir pelo pagamento da PLR, a Petrobras não pagará dividendos aos acionistas neste ano.

A Petrobras teve um prejuízo de 21,6 bilhões de reais no ano passado, após contabilizar perdas de 6,2 bilhões de reais por corrupção e reduzir em mais de 44 bilhões de reais o valor de seus ativos.

Veja também

Rio de Janeiro - A Petrobras confirmou nesta terça-feira que os membros do Conselho de Administração Mauro Cunha e Silvio Sinedino votaram contra as demonstrações financeiras de 2014, apresentadas na semana passada, e um terceiro, José Guimarães Monforte, se absteve de votar sobre os balanços.

Cunha, que representa os acionistas minoritários ordinaristas, apontou como motivo para as suas posições, dentre outras questões, a ausência de tempo necessário para a apreciação dos documentos.

Já Sinedino, representante dos funcionários da estatal, votou contra as demonstrações financeiras por não concordar com métodos utilizados para calcular baixas contábeis.

Monforte, que representava os preferencialistas e renunciou do cargo na sexta-feira, se absteve de votar sobre as demonstrações financeiras, mas se posicionou contra o pagamento de Participação dos Lucros e Resultados (PLR) aos funcionários da estatal. Cunha também foi contra a distribuição de PLR.

Apesar de decidir pelo pagamento da PLR, a Petrobras não pagará dividendos aos acionistas neste ano.

A Petrobras teve um prejuízo de 21,6 bilhões de reais no ano passado, após contabilizar perdas de 6,2 bilhões de reais por corrupção e reduzir em mais de 44 bilhões de reais o valor de seus ativos.

Acompanhe tudo sobre:BalançosCapitalização da PetrobrasConselhos de administraçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisgestao-de-negociosIndústria do petróleoPetrobrasPetróleo

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame