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Diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional pede demissão

A hidrelétrica binacional, uma parceria entre o Brasil e o Paraguai, é administrada no Brasil pela estatal Eletrobras

Itaipu: usina, com 14 gigawatts em capacidade instalada, é a maior geradora de energia do mundo (Dado Galdieri/Bloomberg)

Itaipu: usina, com 14 gigawatts em capacidade instalada, é a maior geradora de energia do mundo (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de março de 2018 às 20h10.

Última atualização em 22 de março de 2018 às 20h16.

Brasília - O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Luiz Fernando Vianna, deixará o cargo no dia 5 de abril, informou a empresa responsável pelo empreendimento em nota. Ele alegou motivos pessoais para o desligamento. Em entrevista ao Estadão/Broadcast o deputado paranaense Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) informou que Vianna foi à Brasília nesta quinta-feira, 22, e que deve trabalhar em um fundo de investimentos.

A hidrelétrica binacional, uma parceria entre o Brasil e o Paraguai, é administrada no Brasil pela estatal Eletrobras. A usina, com 14 gigawatts em capacidade instalada, é a maior geradora de energia do mundo.

A nomeação ou substituição de diretores em Itaipu é uma prerrogativa da Presidência da República. A hidrelétrica tem uma diretoria formada por profissionais brasileiros e paraguaios, sendo cada equipe nomeada pelo governo do respectivo país.

A agência de risco Fitch afirmou, nesta quinta-feira, 22, o Rating Nacional de Longo Prazo 'AA+(bra)' da Itaipu Binacional. Ao mesmo tempo, a agência revisou a Perspectiva do rating para Estável, de Negativa.

"O rating da Itaipu reflete o forte vínculo do perfil de crédito da companhia com o do Brasil. O País tem sido responsável, historicamente, pela aquisição em torno de 93% da energia produzida pela empresa e garante, por meio do Tesouro Nacional, 94% da dívida da companhia", destacou a Fitch.

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