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Desinvestimento de US$14,4bi é piso, não meta, diz Petrobras

Rio - Mesmo com a atual restrição financeira e a queda das cotações internacionais de óleo, a Petrobras poderia chegar até julho de 2017 sem recorrer a captações se conseguir concluir seu plano de desinvestimentos. A avaliação do diretor financeiro Ivan Monteiro é que os desinvestimentos "são a premissa financeira" da companhia. Ele sinalizou que […]

Petrobras: "desinvestimento de US$ 14,4 bilhões é o piso e não meta", disse diretor (Germano Lüders / EXAME)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 16h42.

Rio - Mesmo com a atual restrição financeira e a queda das cotações internacionais de óleo, a Petrobras poderia chegar até julho de 2017 sem recorrer a captações se conseguir concluir seu plano de desinvestimentos.

A avaliação do diretor financeiro Ivan Monteiro é que os desinvestimentos "são a premissa financeira" da companhia.

Ele sinalizou que a relação de ativos na mesa de negociação já foi ampliada, ficando entre 20 e 30 ativos, considerando áreas que não dependem da cotação do óleo Brent.

"Desinvestimento de US$ 14,4 bilhões é o piso e não meta. Com essa premissa (desinvestimento), não precisaria captar nada, nem US$ 1. Não é algo razoável. Estamos confiantes, sabedores dos desafios, não será, nunca foi fácil", indicou o executivo em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, 15.

Segundo Monteiro, caso o plano seja efetivado, a companhia conseguiria chegar até julho de 2017 com US$ 15 bilhões em caixa, considerado o mínimo necessário para tocar suas operações de modo satisfatório.

Monteiro também indicou que constam na lista de ativos a subsidiária de transporte e logística, Transpetro, e ativos da área de fertilizantes, que teriam atraído grande interesse de investidores.

"Quando a gente anuncia esse número, esses desafios são considerados. Aumentou a quantidade de opções que estamos colocando na mesa. Petrobras tem um compromisso com o mercado. São vários processos em paralelo, alguns bastante maduros e outros menos maduros", reforçou.

A diretora da petrolífera Solange Guedes reconheceu uma dificuldade "cultural" da empresa em vender seus ativos, mas que há mudanças em curso. Segundo ela, os desinvestimentos serão feitos não "pela força, mas pelo convencimento".

A executiva ainda destacou que o portfólio de negócios da companhia tem diversos ativos atrativos que não estão vinculados à cotação de óleo.

"Há ativos que em determinado momento têm mais atratividade. Nós sabemos que haverá alguns mais atrativos e outros menos. Temos ativos de grande interesse que nunca foram ofertados. Esse outro grupo de ativos da Petrobras tem a condição histórica de construir um 'larguíssimo' portfólio de oportunidades não relacionadas ao Brent", afirmou.

Segundo os executivos, já houve visita de investidores interessados nos ativos da área de fertilizantes, mas ainda não há uma definição sobre o negócio.

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Rio - Mesmo com a atual restrição financeira e a queda das cotações internacionais de óleo, a Petrobras poderia chegar até julho de 2017 sem recorrer a captações se conseguir concluir seu plano de desinvestimentos.

A avaliação do diretor financeiro Ivan Monteiro é que os desinvestimentos "são a premissa financeira" da companhia.

Ele sinalizou que a relação de ativos na mesa de negociação já foi ampliada, ficando entre 20 e 30 ativos, considerando áreas que não dependem da cotação do óleo Brent.

"Desinvestimento de US$ 14,4 bilhões é o piso e não meta. Com essa premissa (desinvestimento), não precisaria captar nada, nem US$ 1. Não é algo razoável. Estamos confiantes, sabedores dos desafios, não será, nunca foi fácil", indicou o executivo em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, 15.

Segundo Monteiro, caso o plano seja efetivado, a companhia conseguiria chegar até julho de 2017 com US$ 15 bilhões em caixa, considerado o mínimo necessário para tocar suas operações de modo satisfatório.

Monteiro também indicou que constam na lista de ativos a subsidiária de transporte e logística, Transpetro, e ativos da área de fertilizantes, que teriam atraído grande interesse de investidores.

"Quando a gente anuncia esse número, esses desafios são considerados. Aumentou a quantidade de opções que estamos colocando na mesa. Petrobras tem um compromisso com o mercado. São vários processos em paralelo, alguns bastante maduros e outros menos maduros", reforçou.

A diretora da petrolífera Solange Guedes reconheceu uma dificuldade "cultural" da empresa em vender seus ativos, mas que há mudanças em curso. Segundo ela, os desinvestimentos serão feitos não "pela força, mas pelo convencimento".

A executiva ainda destacou que o portfólio de negócios da companhia tem diversos ativos atrativos que não estão vinculados à cotação de óleo.

"Há ativos que em determinado momento têm mais atratividade. Nós sabemos que haverá alguns mais atrativos e outros menos. Temos ativos de grande interesse que nunca foram ofertados. Esse outro grupo de ativos da Petrobras tem a condição histórica de construir um 'larguíssimo' portfólio de oportunidades não relacionadas ao Brent", afirmou.

Segundo os executivos, já houve visita de investidores interessados nos ativos da área de fertilizantes, mas ainda não há uma definição sobre o negócio.

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