Negócios

Demanda da Gol cai 71,5% no 3º trimestre ante ano anterior

No mês passado, a demanda pelos voos da companhia cresceu 36% na comparação com agosto, e a oferta se expandiu em 35%

Aeroporto de Congonhas; Avião parado, Quarentena; Gol; 

Foto: Germano Lüders
24/04/2020 (Germano Lüders/Exame)

Aeroporto de Congonhas; Avião parado, Quarentena; Gol; Foto: Germano Lüders 24/04/2020 (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de outubro de 2020 às 09h41.

No terceiro trimestre de 2020, a Gol viu a demanda por seus voos (RPKs, na sigla em inglês) cair 71,5% na comparação com o mesmo período de 2019. A oferta de assentos (ASKs), por sua vez, teve recuo de 70,2% na mesma comparação. O número de passageiros transportados pela empresa no período foi 73,1% menor, chegando a 2,604 milhões, e a taxa de ocupação caiu 3,6 pontos porcentuais, para 79,3%. As informações estão na prévia operacional de setembro, divulgada nesta segunda-feira pela aérea.

No mês passado, a demanda pelos voos da companhia cresceu 36% na comparação com agosto, e a oferta se expandiu em 35%. No entanto com o impacto da pandemia da covid-19, os números ainda apresentam forte queda na comparação anual.

A demanda em setembro foi 60,6% menor do que no mesmo mês do ano passado, e a oferta de assentos caiu 60%. Os números foram impactados pelas operações internacionais - a Gol não tem realizado voos para fora do Brasil. No mercado doméstico, demanda e oferta apresentaram baixas de 54,4% e 53,3%, respectivamente. A taxa de ocupação, de 80%, foi 2,1 ponto porcentual menor do que um ano antes no mercado interno, e 1,3 p.p. menor considerando-se toda a malha.

"Durante o mês de setembro, a Gol operou uma média de 270 voos por dia, reabriu três bases (Juiz de Fora, Londrina e Presidente Prudente) e adicionou 1.383 operações nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas (São Paulo), Santos Dumont e Galeão (Rio de Janeiro), Fortaleza (Ceará) e Salvador (Bahia)", afirma a companhia no comunicado que acompanha as prévias.

No acumulado dos três primeiros trimestres do ano, a demanda pelos voos da empresa caiu 55,3%, e a oferta de assentos, em 53 9%. A taxa de ocupação teve baixa de 2,5 pontos porcentuais, para 79,6%, e o número de passageiros transportados, de 11,577 milhões, caiu 56,8%.

Acompanhe tudo sobre:BalançosGol Linhas Aéreas

Mais de Negócios

Sem antenas, mas com wi-fi: esta startup chilena quer ser a "Netflix" da TV aberta

Esta empresa carioca fará R$ 100 milhões servindo (uma boa) comida de hospital

O retorno dos CDs e LPs? Lojas de música faturam R$ 14,7 milhões no e-commerce em 2024

Maternidade impulsiona empreendedorismo feminino, mas crédito continua desafio