Definição de preço trava acordo entre Vale e Fortescue
Vale afirmou que acordo de joint venture com a Fortescue está emperrado pela dificuldade em definir um preço para os produtos
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2016 às 11h33.
A Vale , maior exportadora de minério de ferro do mundo, informou que as negociações com a Fortescue Metals para formação de uma joint venture estagnaram na discussão a respeito de como definir o preço de seus produtos.
“As discussões comerciais estão demorando muito mais do que o esperado”, disse Peter Poppinga, diretor da divisão de minerais ferrosos da Vale, em entrevista em Londres, na terça-feira. “Não veremos nada acontecer em 2016”.
As duas empresas assinaram um acordo em março para misturar seus minérios diferentes, um pacto que pode tornar a produção de alta qualidade da Vale mais comercializável e elevar o valor do produto da Fortescue, a quarta maior exportadora do mundo.
O CEO da Fortescue, Nev Power, disse em entrevista, em julho, que alguns trabalhos de testes em laboratório tinham sido terminados e que o plano final seria concluído “em breve”.
“Existe uma possibilidade de que esse acordo possa não ocorrer a curto prazo”, disse Poppinga. “A longo prazo, ainda estou otimista. Acreditamos que poderemos ter um acordo, mas não vai ser tão cedo”.
O diretor financeiro da Fortescue, Stephen Pearce, disse que as discussões continuam. “Continuamos esperançosos de que um acordo será fechado nos próximos meses”, disse ele por email.
A Fortescue subiu 153 por cento neste ano até terça-feira e apresenta o melhor desempenho entre as 100 maiores empresas da Austrália. A exportadora se beneficiou com o rali de preços do minério de ferro e com os esforços para quitar dívidas, reduzir custos e expandir margens.
O minério de ferro de referência subiu 29 por cento em 2016, frustrando uma série de previsões do início do ano de que a demanda moderada na China e a crescente oferta de baixo custo derrubariam os preços.
A Vale , maior exportadora de minério de ferro do mundo, informou que as negociações com a Fortescue Metals para formação de uma joint venture estagnaram na discussão a respeito de como definir o preço de seus produtos.
“As discussões comerciais estão demorando muito mais do que o esperado”, disse Peter Poppinga, diretor da divisão de minerais ferrosos da Vale, em entrevista em Londres, na terça-feira. “Não veremos nada acontecer em 2016”.
As duas empresas assinaram um acordo em março para misturar seus minérios diferentes, um pacto que pode tornar a produção de alta qualidade da Vale mais comercializável e elevar o valor do produto da Fortescue, a quarta maior exportadora do mundo.
O CEO da Fortescue, Nev Power, disse em entrevista, em julho, que alguns trabalhos de testes em laboratório tinham sido terminados e que o plano final seria concluído “em breve”.
“Existe uma possibilidade de que esse acordo possa não ocorrer a curto prazo”, disse Poppinga. “A longo prazo, ainda estou otimista. Acreditamos que poderemos ter um acordo, mas não vai ser tão cedo”.
O diretor financeiro da Fortescue, Stephen Pearce, disse que as discussões continuam. “Continuamos esperançosos de que um acordo será fechado nos próximos meses”, disse ele por email.
A Fortescue subiu 153 por cento neste ano até terça-feira e apresenta o melhor desempenho entre as 100 maiores empresas da Austrália. A exportadora se beneficiou com o rali de preços do minério de ferro e com os esforços para quitar dívidas, reduzir custos e expandir margens.
O minério de ferro de referência subiu 29 por cento em 2016, frustrando uma série de previsões do início do ano de que a demanda moderada na China e a crescente oferta de baixo custo derrubariam os preços.