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Decisão sobre projeto de celulose "está próxima", diz Klabin

Companhia acredita que a fábrica pode entrar em operação no segundo semestre de 2015, segundo o diretor geral Fabio Schvartsman

Bobina de papel cartão na fábrica da Klabin: companhia disse que seriam investidos R$ 6,8 bilhões na planta com capacidade para 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 12h19.

São Paulo - A Klabin espera ter uma definição sobre se seguirá adiante com o projeto de celulose no Paraná em breve, e acredita que a fábrica pode entrar em operação no segundo semestre de 2015, segundo o diretor geral Fabio Schvartsman nesta sexta-feira.

"O projeto está próximo da decisão final. Mas não é só questão de financiamentos. Os aspectos financeiros evoluem bem, mas há outros aspectos", afirmou em teleconferência com analistas.

Anteriormente, a Schvartsman afirmou que o projeto não seria levado adiante sem as condições financeiras necessárias.

Nesta sexta-feira, o executivo informou que a Klabin deve assinar no próximo mês um protocolo com o governo do Estado do Paraná sobre o projeto.

"Há um protocolo que precisa ser assinado com o governo do Paraná como pré-condição para o projeto. Prevemos assinatura em maio e será mais uma pré-condição atendida", disse.

No ano passado, quando anunciou o projeto, a Klabin informou que seriam investidos 6,8 bilhões de reais na planta com capacidade para 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano.


"A Klabin tem tomado todos os cuidados pra manter perfeitamente viável o início da operação dessa nova planta no segundo semestre de 2015 caso venha a ser aprovada".

Mercado doméstico

A maior produtora e exportadora de papéis do Brasil divulgou na quinta-feira uma queda anual de 56 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre, em um resultado levemente abaixo da expectativa média de analistas, mas com um crescimento na receita favorecido pela valorização do dólar.

As vendas no mercado interno foram o destaque do trimestre, com aumento de 11 por cento no volume ante igual período de 2012, enquanto as exportações recuaram 12 por cento na mesma base de comparação.

Porém, a empresa não espera manter o mesmo ritmo de crescimento no Brasil.

"Nós temos um compromisso claro com o mercado brasileiro, que é nosso mercado principal. Mas a Klabin veio se firmando como um grande fornecedor mundial de alguns produtos (...) Não podemos continuar crescendo no mercado interno nesse ritmo, porque isso estrangulará nossa capacidade de atender o mercado de exportação. Estamos sendo cautelosos quanto a isso", disse Schvartsman.

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São Paulo - A Klabin espera ter uma definição sobre se seguirá adiante com o projeto de celulose no Paraná em breve, e acredita que a fábrica pode entrar em operação no segundo semestre de 2015, segundo o diretor geral Fabio Schvartsman nesta sexta-feira.

"O projeto está próximo da decisão final. Mas não é só questão de financiamentos. Os aspectos financeiros evoluem bem, mas há outros aspectos", afirmou em teleconferência com analistas.

Anteriormente, a Schvartsman afirmou que o projeto não seria levado adiante sem as condições financeiras necessárias.

Nesta sexta-feira, o executivo informou que a Klabin deve assinar no próximo mês um protocolo com o governo do Estado do Paraná sobre o projeto.

"Há um protocolo que precisa ser assinado com o governo do Paraná como pré-condição para o projeto. Prevemos assinatura em maio e será mais uma pré-condição atendida", disse.

No ano passado, quando anunciou o projeto, a Klabin informou que seriam investidos 6,8 bilhões de reais na planta com capacidade para 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano.


"A Klabin tem tomado todos os cuidados pra manter perfeitamente viável o início da operação dessa nova planta no segundo semestre de 2015 caso venha a ser aprovada".

Mercado doméstico

A maior produtora e exportadora de papéis do Brasil divulgou na quinta-feira uma queda anual de 56 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre, em um resultado levemente abaixo da expectativa média de analistas, mas com um crescimento na receita favorecido pela valorização do dólar.

As vendas no mercado interno foram o destaque do trimestre, com aumento de 11 por cento no volume ante igual período de 2012, enquanto as exportações recuaram 12 por cento na mesma base de comparação.

Porém, a empresa não espera manter o mesmo ritmo de crescimento no Brasil.

"Nós temos um compromisso claro com o mercado brasileiro, que é nosso mercado principal. Mas a Klabin veio se firmando como um grande fornecedor mundial de alguns produtos (...) Não podemos continuar crescendo no mercado interno nesse ritmo, porque isso estrangulará nossa capacidade de atender o mercado de exportação. Estamos sendo cautelosos quanto a isso", disse Schvartsman.

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