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Dafiti deve encerrar 2014 no vermelho, mas já fala em lucro

O presidente da empresa afirmou que a companhia tem metas para atingir um equilíbrio entre despesas e receitas

Centro de Distribuição da Dafiti: no 1º semestre deste ano, a Dafiti reportou receita líquida de R$ 261 mi (Luísa Melo/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 10h41.

São Paulo - A Dafiti , principal companhia de e-commerce de moda no Brasil, deve encerrar mais um ano operando no vermelho. Mas o presidente e sócio fundador da empresa, Philipp Povel, afirma que a empresa segue "clara tendência para atingir lucratividade". Ele afirmou que a companhia tem metas para atingir um equilíbrio entre despesas e receitas, mas não divulgou qual seria esse prazo.

No primeiro semestre de 2014, dado mais recente divulgado, a margem Ebitda da Dafiti ficou negativa em 38%. O resultado é melhor do que os 56% negativos do mesmo período de 2013.

Para justificar os resultados, Povel citou o presidente da gigante americana Amazon, Jeff Bezos, atribuindo a ele uma declaração de que empresas de e-commerce só atingem o equilíbrio de 7 a 10 anos depois da fundação.

"Diria que não há razão para ser diferente no Brasil", afirmou. A Dafiti foi fundada em 2011.

Em setembro de 2014, a loja virtual se uniu a outras empresas de comércio eletrônico. O banco de investimentos sueco AB Kinnevik e o alemão Rocket Internet anunciaram a criação de uma companhia global de comércio eletrônico de moda que envolve cinco empresas de venda online de países emergentes, incluindo a brasileira.

O GFG engloba ainda Jabong (Índia), Lamoda (Rússia), Namshi (Oriente Médio) e Zalora (sudeste asiático e Austrália). Segundo o executivo, não está descartado um IPO (oferta inicial de ações) do GFG, do qual a Dafiti faz parte.

Povel descartou que haja no mercado hoje alguma aversão a ativos de comércio eletrônico. Episódios como o IPO da Cnova, do Casino, que foi precificado abaixo do piso na Nasdaq, e cobranças de investidores sobre a Amazon têm feito especialistas acreditarem que há hoje uma aceitação baixa no mercado a empresas do setor, em especial sobre aquelas que não atingiram o lucro.

Para Povel, trata-se apenas de encontrar uma janela de mercado favorável e de ser capaz de apresentar as vantagens da companhia de forma correta aos investidores.

A Dafiti não comentou, porém, qual seria o prazo para um IPO do Global Fashion Group. A companhia considera que hoje tem capital suficiente para sustentar seus próximos investimentos.

A Rocket Internet, companhia de investimento que tem a Dafiti como uma das principais empresas do portfólio, realizou IPO neste ano e precificou sua oferta pública inicial de ações na bolsa de Frankfurt no topo da faixa indicativa, a 42,50 por papel.

Crescimento. No primeiro semestre deste ano, a Dafiti reportou receita líquida de R$ 261 milhões, crescimento de 38% ante o mesmo período do ano anterior.

A companhia acredita que esse ritmo deve continuar em 2015 mesmo com as perspectivas pouco otimistas para o varejo de moda em lojas físicas.

"Esse ano (2014) foi difícil para o varejo de moda em geral e temos mostrado crescimento; não esperamos que 2015 seja pior para o setor", afirmou Povel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A Dafiti , principal companhia de e-commerce de moda no Brasil, deve encerrar mais um ano operando no vermelho. Mas o presidente e sócio fundador da empresa, Philipp Povel, afirma que a empresa segue "clara tendência para atingir lucratividade". Ele afirmou que a companhia tem metas para atingir um equilíbrio entre despesas e receitas, mas não divulgou qual seria esse prazo.

No primeiro semestre de 2014, dado mais recente divulgado, a margem Ebitda da Dafiti ficou negativa em 38%. O resultado é melhor do que os 56% negativos do mesmo período de 2013.

Para justificar os resultados, Povel citou o presidente da gigante americana Amazon, Jeff Bezos, atribuindo a ele uma declaração de que empresas de e-commerce só atingem o equilíbrio de 7 a 10 anos depois da fundação.

"Diria que não há razão para ser diferente no Brasil", afirmou. A Dafiti foi fundada em 2011.

Em setembro de 2014, a loja virtual se uniu a outras empresas de comércio eletrônico. O banco de investimentos sueco AB Kinnevik e o alemão Rocket Internet anunciaram a criação de uma companhia global de comércio eletrônico de moda que envolve cinco empresas de venda online de países emergentes, incluindo a brasileira.

O GFG engloba ainda Jabong (Índia), Lamoda (Rússia), Namshi (Oriente Médio) e Zalora (sudeste asiático e Austrália). Segundo o executivo, não está descartado um IPO (oferta inicial de ações) do GFG, do qual a Dafiti faz parte.

Povel descartou que haja no mercado hoje alguma aversão a ativos de comércio eletrônico. Episódios como o IPO da Cnova, do Casino, que foi precificado abaixo do piso na Nasdaq, e cobranças de investidores sobre a Amazon têm feito especialistas acreditarem que há hoje uma aceitação baixa no mercado a empresas do setor, em especial sobre aquelas que não atingiram o lucro.

Para Povel, trata-se apenas de encontrar uma janela de mercado favorável e de ser capaz de apresentar as vantagens da companhia de forma correta aos investidores.

A Dafiti não comentou, porém, qual seria o prazo para um IPO do Global Fashion Group. A companhia considera que hoje tem capital suficiente para sustentar seus próximos investimentos.

A Rocket Internet, companhia de investimento que tem a Dafiti como uma das principais empresas do portfólio, realizou IPO neste ano e precificou sua oferta pública inicial de ações na bolsa de Frankfurt no topo da faixa indicativa, a 42,50 por papel.

Crescimento. No primeiro semestre deste ano, a Dafiti reportou receita líquida de R$ 261 milhões, crescimento de 38% ante o mesmo período do ano anterior.

A companhia acredita que esse ritmo deve continuar em 2015 mesmo com as perspectivas pouco otimistas para o varejo de moda em lojas físicas.

"Esse ano (2014) foi difícil para o varejo de moda em geral e temos mostrado crescimento; não esperamos que 2015 seja pior para o setor", afirmou Povel. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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