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CSN pode desfazer parceria na Namisa

Companhia está buscando alternativas para solucionar diferenças originadas no âmbito de sua parceira


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CSN: companhia pode desfazer parceria na Namisa (.)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 15h46.

São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) informou nesta sexta-feira, 17, à noite que está negociando com seus sócios na Nacional Minérios (Namisa) "alternativas para solucionar diferenças originadas no âmbito de sua parceira". Os sócios são Itochu Corporation, Nippon Steel Corporation, JFE Steel Corporation, Posco, Sumitomo Metal Industries, Ltd., Kobe Steel, Ltd. e Nisshin Steel Co.

Conforme o fato relevante, "tais negociações, caso as partes não cheguem a termos mutuamente satisfatórios, podem resultar na dissolução da parceria nos termos previstos nos contratos a ela relativos". Segundo o comunicado, "estas alternativas incluem, entre outras, a eventual combinação das operações de minério de ferro e atividades correlatas da CSN e da Namisa". A siderúrgica informa também que as negociações quanto aos termos e condições que seriam aplicáveis a esta eventual operação não foram concluídas até o momento.

ThyssenKrupp

No mesmo fato relevante, a CSN confirmou que está participando de processo para "eventual aquisição de ativos siderúrgicos da ThyssenKrupp nos Estados Unidos e no Brasil". No Brasil, o ativo em questão é a participação da companhia alemã na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no Rio de Janeiro.

De acordo com o comunicado, "como parte deste processo, estão em curso tratativas sobre os termos e condições que seriam aplicáveis à potencial operação, as quais não foram concluídas até o momento".

A CSN afirma, no comunicado, "que não foi realizada oferta vinculante ou celebrado qualquer contrato vinculativo com relação a tais ativos".

Conforme apurou o Broadcast no início do mês, a CSN ofereceu cerca de US$ 2,5 bilhões ao grupo alemão para ficar com uma laminadora de aço nos Estados Unidos e com um pedaço da CSA. A parte da proposta que envolve o ativo brasileiro já teria sido comunicada informalmente à Vale, que é sócia dos alemães e precisa dar sua aprovação para que a operação siga adiante.

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