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CSN não planeja se desfazer da Riversdale

Segundo Paulo Penido, diretor-executivo da siderúrgica, participação na mina de carvão africana é estratégica e saudável para a companhia

CSN: participação na Riversdale é importante para companhia (Germano Luders)

CSN: participação na Riversdale é importante para companhia (Germano Luders)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 29 de março de 2011 às 12h10.

São Paulo –  Os planos da Rio Tinto de comprar a participação da CSN na Riversdale podem não dar certo. Isso porque, a CSN afirmou, nesta terça-feira (29/3), que não tem a intenção de se desfazer, a principio, de sua parte na mina. A siderúrgica detém 19,9% de participação na empresa de carvão. “Trata-se de um negócio saudável para a companhia. Mas reconhecemos que precisamos de um sócio operacional de qualidade”, afirmou Paulo Penido, diretor-executivo da companhia, em teleconferência com analistas.

Segundo Penido, manter a participação em uma empresa de carvão é estratégico para a CNS. “Neste ano, a Riversdale deve gerar 400.000 toneladas de carvão. É uma mina com grande potencial de crescimento”, afirmou. O executivo, no entanto, não descartou a hipótese de que conversas futuras possam surgir. “Precisamos estar abertos a negociações. Prefiro não abrir e nem fechar nenhuma porta”, disse o executivo.

Nesta terça-feira, a Rio Tinto afirmou que vai prosseguir com a oferta de 4 bilhões de dólares pela empresa de carvão moçambicana.  Em dezembro, a oferta da companhia estava condicionada a conseguir pelo menos 50% de participação na Riversdale. A mineradora baixou suas condições agora para 47%.   Até o dia 6 de abril, a negociação deve ser definida.   

Além da CSN, outra acionista majoritária da mina é a indiana Tata Steel, com mais de 27% de participação.
 

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