Credores do Banco Lehman europeu podem ser reembolsados
Série de vitórias contra outras unidades extintas do banco liberou bilhões de dólares, que agora podem ser distribuídos aos antigos clientes
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2013 às 11h49.
Dublin - Credores do braço europeu do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers podem, eventualmente, ser totalmente reembolsados, afirmaram nesta segunda-feira administradores que lidam com a maior falência da história.
Uma série de vitórias legais contra outras unidades extintas do Lehman liberou bilhões de dólares, que agora podem ser distribuídos aos antigos clientes do braço europeu do banco, a PricewaterhouseCoopers (PwC) afirmou em seu nono relatório de progresso aos credores.
"A evolução que tivemos ao longo dos últimos seis meses é muito significativa", disse o principal administrador e sócio da PwC, Tony Lomas, à Reuters.
No geral, o Lehman Brothers International Europe deve cerca de 35 bilhões de libras (53,8 bilhões de dólares) a milhares de credores, incluindo fundos de hedge e bancos. Cerca de 14,2 bilhões de liras desta quantia são devidos a credores não-segurados, geralmente dentre os últimos a serem pagos em qualquer caso de encerramento.
Lomas disse que levaria anos antes dos credores não-garantidos receberem todo o seu dinheiro de volta.
"Isso poderia levar três, quatro, cinco anos ainda por vir ou até mais. Depende se tivermos litígios em andamento", disse ele.
O colapso do Lehman Brothers em 2008 mergulhou o sistema financeiro mundial no caos. Seu braço europeu, com sede em Londres, era a maior e mais complexa parte do grupo, porque era um centro de negócios e investimentos.
Cerca de 13,6 bilhões de libras em ativos, incluindo títulos como ações e bônus, foram devolvidos aos antigos clientes da unidade europeia do Lehman Brothers, desde que o PwC iniciou o fechamento.
Outros 9,1 bilhões dólares devem ser pagos ainda este ano.
O PwC, até agora, recebeu taxas de cerca de 600 milhões de libras.
REUTERS DAD RVB
Dublin - Credores do braço europeu do banco de investimento norte-americano Lehman Brothers podem, eventualmente, ser totalmente reembolsados, afirmaram nesta segunda-feira administradores que lidam com a maior falência da história.
Uma série de vitórias legais contra outras unidades extintas do Lehman liberou bilhões de dólares, que agora podem ser distribuídos aos antigos clientes do braço europeu do banco, a PricewaterhouseCoopers (PwC) afirmou em seu nono relatório de progresso aos credores.
"A evolução que tivemos ao longo dos últimos seis meses é muito significativa", disse o principal administrador e sócio da PwC, Tony Lomas, à Reuters.
No geral, o Lehman Brothers International Europe deve cerca de 35 bilhões de libras (53,8 bilhões de dólares) a milhares de credores, incluindo fundos de hedge e bancos. Cerca de 14,2 bilhões de liras desta quantia são devidos a credores não-segurados, geralmente dentre os últimos a serem pagos em qualquer caso de encerramento.
Lomas disse que levaria anos antes dos credores não-garantidos receberem todo o seu dinheiro de volta.
"Isso poderia levar três, quatro, cinco anos ainda por vir ou até mais. Depende se tivermos litígios em andamento", disse ele.
O colapso do Lehman Brothers em 2008 mergulhou o sistema financeiro mundial no caos. Seu braço europeu, com sede em Londres, era a maior e mais complexa parte do grupo, porque era um centro de negócios e investimentos.
Cerca de 13,6 bilhões de libras em ativos, incluindo títulos como ações e bônus, foram devolvidos aos antigos clientes da unidade europeia do Lehman Brothers, desde que o PwC iniciou o fechamento.
Outros 9,1 bilhões dólares devem ser pagos ainda este ano.
O PwC, até agora, recebeu taxas de cerca de 600 milhões de libras.
REUTERS DAD RVB