Coutinho diz que houve frustração de projetos da OGX
Mais cedo, Coutinho avaliou que o mercado deve equacionar a dívida do Grupo EBX não apenas com o BNDES, mas também com outras instituições financeiras
Da Redação
Publicado em 27 de agosto de 2013 às 16h50.
Brasília - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, voltou a falar nesta terça-feira, 27, da atuação da instituição financeira de fomento junto às empresas do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, e afirmou que a estatal não concedeu financiamentos para a petroleira OGX ( OGXP3 ).
"A OGX foi financiada por emissão de bônus e ações, e houve frustração dos seus projetos. Já outras empresas do Grupo EBX - essas sim com empréstimos junto ao BNDES - continuam sendo viáveis, tanto que existe interesse no mercado por elas", afirmou, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado que já se estende por mais de três horas.
Mais cedo, Coutinho avaliou que o mercado deve equacionar a dívida do Grupo EBX não apenas com o BNDES, mas também com outras instituições financeiras. Ele citou as vendas da MPX - concluída - e da LLX. De acordo com ele, também existem empresas interessadas na compra da MMX.
Financiamentos
Ao deixar a CAE, Coutinho detalhou que o volume de empréstimos aprovados pelo BNDES ao Grupo EBX chega a R$ 10 bilhões, dos quais somente R$ 6 bilhões foram efetivamente contratados. Segundo o presidente do BNDES, no entanto, com a venda de empresas do grupo, parte significativa desses financiamentos migra para outras companhias.
"Todo esse volume, em breve, deverá estar equacionado. Essas empresas têm ativos e planos de negócios que atraíram investidores que continuarão os projetos", completou. Coutinho afirmou ainda que, se os novos donos alterarem os planos de negócios desses empreendimentos, algumas condições dos financiamento poderão ser revistas.
Brasília - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, voltou a falar nesta terça-feira, 27, da atuação da instituição financeira de fomento junto às empresas do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, e afirmou que a estatal não concedeu financiamentos para a petroleira OGX ( OGXP3 ).
"A OGX foi financiada por emissão de bônus e ações, e houve frustração dos seus projetos. Já outras empresas do Grupo EBX - essas sim com empréstimos junto ao BNDES - continuam sendo viáveis, tanto que existe interesse no mercado por elas", afirmou, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado que já se estende por mais de três horas.
Mais cedo, Coutinho avaliou que o mercado deve equacionar a dívida do Grupo EBX não apenas com o BNDES, mas também com outras instituições financeiras. Ele citou as vendas da MPX - concluída - e da LLX. De acordo com ele, também existem empresas interessadas na compra da MMX.
Financiamentos
Ao deixar a CAE, Coutinho detalhou que o volume de empréstimos aprovados pelo BNDES ao Grupo EBX chega a R$ 10 bilhões, dos quais somente R$ 6 bilhões foram efetivamente contratados. Segundo o presidente do BNDES, no entanto, com a venda de empresas do grupo, parte significativa desses financiamentos migra para outras companhias.
"Todo esse volume, em breve, deverá estar equacionado. Essas empresas têm ativos e planos de negócios que atraíram investidores que continuarão os projetos", completou. Coutinho afirmou ainda que, se os novos donos alterarem os planos de negócios desses empreendimentos, algumas condições dos financiamento poderão ser revistas.