Cosan quer se firmar nas áreas de infraestrutura e energia
Vice-presidente financeiro afirmou que, mesmo com o crescimento de outras áreas, a rentabilidade do etanol vem aumentando
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2012 às 17h08.
São Paulo - A participação do segmento de açúcar e etanol está perdendo espaço na geração de caixa operacional da Cosan, uma vez que a empresa busca cada vez mais se firmar no mercado como uma empresa de infraestrutura e energia, disse Marcelo Martins, vice-presidente financeiro e diretor de Relações com Investidores, nesta segunda-feira.
Em apresentação a analistas, durante o Cosan Day, realizado em São Paulo, ele mostrou que a representatividade do segmento no período anualizado até março de 2013 é projetada em 31 por cento do total do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
"E isso não está acontecendo porque o (segmento) açúcar/etanol está diminuindo, mas porque as outras áreas estão crescendo", disse Martins a jornalistas, acrescentando que os investimentos em infraestrutura, com a Rumo Logística, e a aquisição da Comgás, entre outras medidas, vêm contribuindo para isso.
"E mesmo assim, durante todo este tempo, a rentabilidade (do açúcar/etanol) continuou crescendo também", acrescentou.
A redução da participação do açúcar/etanol vem ocorrendo continuamente desde 2008, quando ainda representava 100 por cento no Ebitda da Cosan. Este percentual recuou para 88 por cento no ano seguinte até chegar a 47 por cento em 2012.
Segundo o executivo, a estratégia de ampliar o portfólio é uma saída para a companhia manter uma geração de caixa mais estável e previsível, menos dependente de preços de commodities.
"Diversificar o portfólio tem permitido melhorar a geração de caixa", ponderou Martins.
O presidente da Cosan, Marcos Lutz, disse aos analistas que vê forte crescimento em infraestrutura e energia nos próximos cinco anos, favorecendo a estratégia da companhia de ampliar seu portfólio.
A Rumo, com apenas três anos, tem mostrado aumento significativo em volume de receita.
AMPLIAÇÃO
O presidente da Raízen (joint venture da Cosan com a Shell), Vasco Dias, disse que o crescimento da companhia nos próximos anos será com a expansão das usinas já existentes.
Segundo ele, a meta é atingir a capacidade de 80 milhões de toneladas de moagem de cana até o ciclo 2016/17.
Atualmente, a capacidade de moagem de cana da companhia é de 65 milhões de toneladas.
São Paulo - A participação do segmento de açúcar e etanol está perdendo espaço na geração de caixa operacional da Cosan, uma vez que a empresa busca cada vez mais se firmar no mercado como uma empresa de infraestrutura e energia, disse Marcelo Martins, vice-presidente financeiro e diretor de Relações com Investidores, nesta segunda-feira.
Em apresentação a analistas, durante o Cosan Day, realizado em São Paulo, ele mostrou que a representatividade do segmento no período anualizado até março de 2013 é projetada em 31 por cento do total do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
"E isso não está acontecendo porque o (segmento) açúcar/etanol está diminuindo, mas porque as outras áreas estão crescendo", disse Martins a jornalistas, acrescentando que os investimentos em infraestrutura, com a Rumo Logística, e a aquisição da Comgás, entre outras medidas, vêm contribuindo para isso.
"E mesmo assim, durante todo este tempo, a rentabilidade (do açúcar/etanol) continuou crescendo também", acrescentou.
A redução da participação do açúcar/etanol vem ocorrendo continuamente desde 2008, quando ainda representava 100 por cento no Ebitda da Cosan. Este percentual recuou para 88 por cento no ano seguinte até chegar a 47 por cento em 2012.
Segundo o executivo, a estratégia de ampliar o portfólio é uma saída para a companhia manter uma geração de caixa mais estável e previsível, menos dependente de preços de commodities.
"Diversificar o portfólio tem permitido melhorar a geração de caixa", ponderou Martins.
O presidente da Cosan, Marcos Lutz, disse aos analistas que vê forte crescimento em infraestrutura e energia nos próximos cinco anos, favorecendo a estratégia da companhia de ampliar seu portfólio.
A Rumo, com apenas três anos, tem mostrado aumento significativo em volume de receita.
AMPLIAÇÃO
O presidente da Raízen (joint venture da Cosan com a Shell), Vasco Dias, disse que o crescimento da companhia nos próximos anos será com a expansão das usinas já existentes.
Segundo ele, a meta é atingir a capacidade de 80 milhões de toneladas de moagem de cana até o ciclo 2016/17.
Atualmente, a capacidade de moagem de cana da companhia é de 65 milhões de toneladas.