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Contrato com ALL se mantém no longo prazo, diz Cosan

O transporte, no entanto, é justamente o principal desafio para a Rumo controladora, explicou o diretor-presidente da Cosan ao comentar os planos da companhia

Cosan no Porto de Santos: a empresa reiterou sua intenção de investir em projetos de sistemas ferroviários integrados com portos (Andrew Harrer/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2013 às 14h44.

São Paulo - O diretor-presidente da Cosan , Marcos Lutz, disse nesta quinta-feira, 7, que o contrato entre a controlada Rumo e a América Latina Logística ( ALL ) "se mantém e no longuíssimo prazo".

Lutz afirmou que espera que o contrato seja cumprido, apesar do processo de arbitragem entre as duas empresas, onde a ALL tenta rever ou até mesmo anular o contrato de transporte ferroviário entre as companhias.

"Contrato é feito para ser cumprido", disse o executivo, que alegou não poder dar mais informações sobre o caso, já que o processo corre em segredo de justiça.

O transporte, no entanto, é justamente o principal desafio para a Rumo, explicou Lutz ao comentar os planos da companhia.

Ele confirmou a expectativa de analistas de que o recente incêndio do terminal da Copersucar no Porto de Santos aumentará a demanda por elevação de açúcar no terminal da companhia.

"Hoje, a capacidade de elevação no açúcar no terminal da Rumo em Santos é de 1,5 milhão de toneladas de açúcar mensais, o que nos dá capacidade para crescer 50% em relação ao recorde já registrado de 1 milhão", explicou Marcelo Martins, diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Cosan.

Segundo os executivos, a Rumo tem capacidade para atender a demanda, até porque com o término da safra a previsão para os próximos era de redução do açúcar elevado.

"Teremos maior capacidade para atender, mas a pergunta mais difícil para responder é se teremos transporte ferroviário".

A Cosan reiterou sua intenção de investir em projetos de sistemas ferroviários integrados com portos e, segundo os executivos, a estimativa é expandir o modelo da Rumo para outros verticais, como soja e celulose.

"Temos uma verba bastante relevante para investir e ajudar no desgargalamento do sistema ferroviário paulista, hoje nós não temos maneira de investir diretamente, mas vamos ajudar onde houver a oportunidade", afirmou Lutz.

Ainda de acordo com os diretores, a companhia já investiu R$ 1,7 bilhão em projetos de infraestrutura ferroviária e portuária.

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São Paulo - O diretor-presidente da Cosan , Marcos Lutz, disse nesta quinta-feira, 7, que o contrato entre a controlada Rumo e a América Latina Logística ( ALL ) "se mantém e no longuíssimo prazo".

Lutz afirmou que espera que o contrato seja cumprido, apesar do processo de arbitragem entre as duas empresas, onde a ALL tenta rever ou até mesmo anular o contrato de transporte ferroviário entre as companhias.

"Contrato é feito para ser cumprido", disse o executivo, que alegou não poder dar mais informações sobre o caso, já que o processo corre em segredo de justiça.

O transporte, no entanto, é justamente o principal desafio para a Rumo, explicou Lutz ao comentar os planos da companhia.

Ele confirmou a expectativa de analistas de que o recente incêndio do terminal da Copersucar no Porto de Santos aumentará a demanda por elevação de açúcar no terminal da companhia.

"Hoje, a capacidade de elevação no açúcar no terminal da Rumo em Santos é de 1,5 milhão de toneladas de açúcar mensais, o que nos dá capacidade para crescer 50% em relação ao recorde já registrado de 1 milhão", explicou Marcelo Martins, diretor de Finanças e de Relações com Investidores da Cosan.

Segundo os executivos, a Rumo tem capacidade para atender a demanda, até porque com o término da safra a previsão para os próximos era de redução do açúcar elevado.

"Teremos maior capacidade para atender, mas a pergunta mais difícil para responder é se teremos transporte ferroviário".

A Cosan reiterou sua intenção de investir em projetos de sistemas ferroviários integrados com portos e, segundo os executivos, a estimativa é expandir o modelo da Rumo para outros verticais, como soja e celulose.

"Temos uma verba bastante relevante para investir e ajudar no desgargalamento do sistema ferroviário paulista, hoje nós não temos maneira de investir diretamente, mas vamos ajudar onde houver a oportunidade", afirmou Lutz.

Ainda de acordo com os diretores, a companhia já investiu R$ 1,7 bilhão em projetos de infraestrutura ferroviária e portuária.

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