Consórcio compra mina de da Glencore no Peru por US$6 bi
Negócio foi a maior aquisição chinesa de uma mina
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2014 às 13h05.
São Paulo - Um consórcio chinês comprou a mina de cobre Las Bambas, do Peru , da Glencore por 6 bilhões de dólares, na maior aquisição chinesa de uma mina, sinalizando a força da demanda de longo prazo pelo metal.
A MMG, empresa listada na bolsa de Hong Kong que é um braço da estatal chinesa Minmetals Corp, liderou o consórcio em parceria com a Guoxin International Investment, de Hong Kong, e com a gigante estatal de investimentos Citic Group.
A trading de commodities Glencore havia concordado em vender Las Bambas para garantir aprovação das autoridades regulatórias chinesas para sua compra da mineradora Xstrata.
Pequim impôs essa condição para prevenir que o grupo Glencore tivesse potencialmente muito poder concentrado no mercado global de cobre.
Um comprador chinês já era considerada uma forte possibilidade, dada a disponibilidade de caixa das estatais chinesas e a posição da China como maior consumidor global do metal.
A Glencore receberá cerca de 5,85 bilhões de dólares em dinheiro após a conclusão do negócio, que foi previsto por analistas na faixa de 5 bilhões a 6 bilhões de dólares.
"O negócio destaca a escassez global de grandes depósitos de cobre de alta qualidade e a contínua demanda chinesa por este metal", disseram analistas da Bernstein Research, em nota.
A venda deveria ser concluída até o fim de 2013, mas foi se arrastando devido a divergências sobre preços.
A mina peruana deverá começar a produção em 2015, com uma taxa de mais de 450 mil toneladas por ano nos cinco primeiros anos.
São Paulo - Um consórcio chinês comprou a mina de cobre Las Bambas, do Peru , da Glencore por 6 bilhões de dólares, na maior aquisição chinesa de uma mina, sinalizando a força da demanda de longo prazo pelo metal.
A MMG, empresa listada na bolsa de Hong Kong que é um braço da estatal chinesa Minmetals Corp, liderou o consórcio em parceria com a Guoxin International Investment, de Hong Kong, e com a gigante estatal de investimentos Citic Group.
A trading de commodities Glencore havia concordado em vender Las Bambas para garantir aprovação das autoridades regulatórias chinesas para sua compra da mineradora Xstrata.
Pequim impôs essa condição para prevenir que o grupo Glencore tivesse potencialmente muito poder concentrado no mercado global de cobre.
Um comprador chinês já era considerada uma forte possibilidade, dada a disponibilidade de caixa das estatais chinesas e a posição da China como maior consumidor global do metal.
A Glencore receberá cerca de 5,85 bilhões de dólares em dinheiro após a conclusão do negócio, que foi previsto por analistas na faixa de 5 bilhões a 6 bilhões de dólares.
"O negócio destaca a escassez global de grandes depósitos de cobre de alta qualidade e a contínua demanda chinesa por este metal", disseram analistas da Bernstein Research, em nota.
A venda deveria ser concluída até o fim de 2013, mas foi se arrastando devido a divergências sobre preços.
A mina peruana deverá começar a produção em 2015, com uma taxa de mais de 450 mil toneladas por ano nos cinco primeiros anos.