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Condé Nast paga US$ 8 milhões por engano

Editora de revistas como Vogue e The New Yorker recebeu mensagem de cobrança de uma gráfica com nome parecido com sua prestadora de serviços e pagou a quem não devia

Condé Nast: distribuindo dinheiro a quem não devia (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2011 às 18h46.

São Paulo – Quanto pode custar a uma empresa um ato de falta de atenção? Para a editora Condé Nast, que publica revistas como Vogue e The New Yorker, essa dor de cabeça já custou 8 milhões de dólares e um processo judicial curioso.

No ano passado, a editora recebeu um e-mail cobrando o pagamento dos serviços prestados ao longo de 2010. O remetente: uma gráfica chamada Quad Graph. O departamento de cobrança, então, preencheu todos os requisitos necessários para o pagamento e depositou na conta da empresa. O problema é que a gráfica que realmente presta serviços à editora tem um nome muito parecido, Quad/Graphics Inc, o que gerou a confusão.

No dia 30 de dezembro de 2010, a Quad/Graphics Inc, a verdadeira prestadora de serviços, entrou em contato com a Condé Nast para saber por que a editora ainda não havia depositado o pagamento desde meados de novembro. Com a investigação, descobriu-se o engano.

A gráfica de nome semelhante é de propriedade do americano Andy Surface, de 57 anos, que tinha aberto sua empresa em setembro, no Texas, na sua própria casa. Surface ainda não foi interrogado sobre o caso. Sabe-se apenas que ele não é um completo desconhecido da lei. Em dezembro, ele foi multado em 500 dólares por má conduta.

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No ano passado, a editora recebeu um e-mail cobrando o pagamento dos serviços prestados ao longo de 2010. O remetente: uma gráfica chamada Quad Graph. O departamento de cobrança, então, preencheu todos os requisitos necessários para o pagamento e depositou na conta da empresa. O problema é que a gráfica que realmente presta serviços à editora tem um nome muito parecido, Quad/Graphics Inc, o que gerou a confusão.

No dia 30 de dezembro de 2010, a Quad/Graphics Inc, a verdadeira prestadora de serviços, entrou em contato com a Condé Nast para saber por que a editora ainda não havia depositado o pagamento desde meados de novembro. Com a investigação, descobriu-se o engano.

A gráfica de nome semelhante é de propriedade do americano Andy Surface, de 57 anos, que tinha aberto sua empresa em setembro, no Texas, na sua própria casa. Surface ainda não foi interrogado sobre o caso. Sabe-se apenas que ele não é um completo desconhecido da lei. Em dezembro, ele foi multado em 500 dólares por má conduta.

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