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Companhias aéreas nos EUA prometem reduzir o overbooking

Altos responsáveis das linhas aéreas United, American, Southwest e Alaska Airlines foram convocados nesta terça-feira a uma sessão na Câmara

Companhias aéreas: o presidente da United voltou a desculpar-se por o incidente ocorrido em 9 de abril, quando um passageiro foi arrastado pra fora do avião (Kamil Krzaczynski/Reuters)
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AFP

Publicado em 2 de maio de 2017 às 16h13.

Última atualização em 2 de maio de 2017 às 16h13.

Os dirigentes de quatro grandes companhias americanas prometeram nesta terça-feira no Congresso mudanças para evitar incidentes como os ocorridos recentemente com passageiros e que geraram escândalos midiáticos.

Altos responsáveis das linhas aéreas United, American, Southwest e Alaska Airlines foram convocados nesta terça-feira a uma sessão na Câmara de Representantes, para o primeiro assunto a tratar na ordem do dia.

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O tema está relacionado com a necessidade de reduzir a venda extra de passagens disponíveis por voo, prática comum entre as companhias aéreas, sob o argumento de que muitos passageiros não comparecem.

O presidente da United, Oscar Muñoz, voltou a desculpar-se por o incidente ocorrido em 9 de abril, quando o passageiro David Dao foi obrigado a sair à força de um avião que iria para Chicago, para liberar um assento para a companhia.

"Gostaria de me desculpar mais uma vez com o doutor Dao, com sua família, com cada pessoa do voo 3411, e todos os nossos clientes e funcionários em todo o mundo", disse Muñoz, que se referiu a este incidente como um "ponto de inflexão" para a companhia.

O executivo enumerou uma lista de reformas, especialmente o aumento de 1.350 para 10.000 dólares a quantidade máxima para compensar a um passageiro que tenha que ceder seu assento em um voo com excesso de reservas, assim como uma nova capacitação para funcionários.

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