Como se faz o Trident de hortelã da Mondelez
EXAME.com acompanhou a produção de Trident Hortelã da Mondelez, na fábrica em Bauru
Karin Salomão
Publicado em 11 de março de 2015 às 09h48.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h48.
São Paulo – O chiclete que está na boca dos brasileiros, o Trident, é produzido pela Mondelez no Brasil. A empresa tem seis fábricas no país, em quatro cidades diferentes. A fábrica em Bauru, interior de São Paulo, produz todas as balas e gomas da companhia, como Halls, Trident, Bubaloo, Chiclets e Plets. São 200 mil metros quadrados, com 30% de área construída. Mais de mil funcionários trabalham em três turnos, 24 horas por dia. A grande maioria do que é fabricado, 92%, é voltada ao mercado interno, mas a empresa pretende ampliar a exportação, segundo Fábio Corrales, gerente de planta. EXAME.com acompanhou a produção de Trident Hortelã. Confira nas imagens.
A produção começa na preparação da goma. Ela chega do fornecedor em bolinhas ou em blocos. É derretida e misturada com os outros ingredientes na mesma máquina, o misturador. A base é feita com goma, sorbitol – que substitui o açúcar – corante e sabor.
A base do chiclete já está quase pronta. Ela é derramada na máquina extrusora, que a deixará pré-formatada, em uma manta.
Nesta parte do processo, o cheiro de hortelã é bem forte e os olhos de quem não está acostumado lacrimejam bastante.
O chiclete sai da máquina extrusora em forma de manta. Recebe uma chuva de “talco” comestível, para que a massa não grude.
Já na altura correta e laminada em tiras, o chiclete passa por um detector de metais. Qualquer produto alimentício precisa passar algumas vezes por esse sensor, durante o processo de produção. Isso dá a segurança de que nada indevido caiu dentro da massa, como peças da máquina.
Depois que sai da máquina de laminação, as placas de chiclete são empilhadas e reservadas. Elas ficam 24 horas em uma câmara de refrigeração, tanto para ficar na temperatura correta quanto para adquirir a consistência ideal, mais dura.
No dia seguinte, o chiclete vai para a embalagem. Uma funcionária destaca, organiza e empilha as lâminas de Trident. Elas serão cortadas no formato padrão e embaladas em poucos segundos.
Aqui, os produtos estão no meio do processo de embalagem.O papel já está em volta dos chicletes Trident.Diferente do que diz a lenda urbana, o papel da embalagem não é comestível. Tampouco é feito de arroz. O material utilizado é papel e parafina. É reciclável e, por se tratar de uma estrutura de celulose, sua decomposição é rápida no meio ambiente.
Agora, os chicletes recebem a embalagem externa. Essa linha Trident tem cinco gomas por pacote. O selador é aquecido e fecha as laterais do embrulho.
Depois de fechadas, as embalagens passam por um sensor. Um jato de vento afasta todos os pacotes que porventura estejam vazios. O sensor também pesa cada produto, para ter certeza que tem o padrão de 8 gramas.
Aqui, as embalagens são arrumadas em um display que irá para as lojas.
Os pallets ficam no centro de distribuição, apenas esperando serem distribuídos pelas lojas e supermercados.