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Em parceria com Azul, Correios podem economizar R$ 200 mi por ano

Previsão foi citada pelo presidente da estatal, Guilherme Campos, que prevê redução de custos entre 35% e 40% dessa despesa

Correios: iniciativa para a parceria com a Azul partiu dos Correios e as conversas ocorreram por seis meses (Elza Fiuza/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de dezembro de 2017 às 20h44.

Última atualização em 20 de dezembro de 2017 às 20h45.

Brasília - Os Correios avaliam que podem economizar cerca de R$ 200 milhões por ano com o transporte aéreo de cargas com a criação de uma nova empresa de logística com a Azul .

A previsão foi citada pelo presidente da estatal, Guilherme Campos, que prevê redução de custos entre 35% e 40% dessa despesa. A iniciativa para a parceria partiu dos Correios e as conversas ocorreram por seis meses.

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Guilherme Campos explicou que a estatal gasta R$ 560 milhões em contratos de transporte aéreo. Com a parceria, esse valor cairá substancialmente, diz o executivo, que não deu detalhes sobre como será feita a remuneração à nova empresa que terá 50,01% do capital da Azul e 49,99% dos Correios. Atualmente, os Correios usam serviços terceirizados das empresas Sideral e Total.

Em meio a uma grave crise financeira, o presidente da estatal disse que a iniciativa está alinhada com as sugestões dadas pela própria Controladoria Geral da União (CGU).

"Entre as recomendações (da CGU), está a busca por novas opções de negócios. Essa parceria vem totalmente alinhada ao que a CGU estava recomendando", disse, ao comentar que a parceria reduz imediatamente o custo da mercadoria transportada pela estatal.

Aos jornalistas, o executivo reconheceu que a estatal "passa por dificuldades", mas que a atual gestão "está virando o disco". "Não podemos ficar sentados esperando que a empresa definhe até a morte", disse.

Campos prevê que a empresa poderá começar a operar em março após a constituição formal e submeter o projeto aos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a CGU, além do Conselho de Administração da Defesa da Concorrência (Cade).

"Não tenho dúvida que vou levar pancada, seja de concorrentes, internamente ou dos órgãos de fiscalização e controle. Mas estamos aptos e à disposição", disse.

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