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Com Jorge Bischoff, Vulcabras vai focar em sapatos femininos

Parceria com designer pretende ampliar a operação de calçados femininos em até 35%


	Calçados da Olympikus e Azaleia: Vulcabras pretende expandir negócios de calçados femininos
 (Eneida Serrano/EXAME)

Calçados da Olympikus e Azaleia: Vulcabras pretende expandir negócios de calçados femininos (Eneida Serrano/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 11h01.

São Paulo – Com os negócios de calçado esportivo estabilizados, a Vulcabras pretende, agora, expandir as operações do setor feminino, com as marcas Azaleia e Dijean.

A empresa, que passa por um processo de reestruturação, assinou parceria em maio do ano passado com o designer Jorge Bischoff, para remodelar o planejamento estratégico das marcas femininas.

Para o designer, o trabalho de reformulação vai além de uma nova modelagem. “Toda a indústria precisou ser modificada: desenvolvimento, compras, vendas e produção”, disse Bischoff, por meio de nota.

Segundo Pedro Bartelle, diretor de marketing e um dos acionistas da companhia, a intenção é que a área cresça de 30 a 35% neste ano.

“A Olympikus gera 75% do nosso faturamento e com os eventos esportivos poderá crescer organicamente. Por isso, a estratégia em 2014 é focar e expandir os negócios de calçado feminino”, afirmou o executivo em entrevista à EXAME.com, durante a Couromodas.

De acordo com o último balanço divulgado pela companhia, no terceiro trimestre de 2013, a área de calçados femininos reportou 59 milhões de reais, uma queda de 34,7% em relação ao mesmo período de 2012. Já no acumulado de nove meses, o montante foi de 173,3 milhões, 28,2% a menos que no ano anterior.

Em nota, a Vulcabras afirmou que a queda nas operações de calçados femininos foi baseada na decisão da companhia de interromper a produção de chinelos para focar em linhas mais rentáveis.

Estratégia

Em dezembro de 2013, o grupo anunciou a troca no comando da companhia. Pedro Grendene cedeu lugar a Leonardo Horta, executivo que estava à frente do processo de reestruturação.

Com mais de 25.000 funcionários e fábricas na Bahia, Ceará, Sergipe, Argentina e Rio Grande do Sul, a Vulcabras conta com o apoio do escritório Galeazzi & Associados para colocar em prática as mudanças traçadas no último ano.

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